quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Rafa Kalimann revela que começou a fumar muito jovem

Rafa Kalimann, 32, participou do programa Sem Censura, da TV Brasil, e retomou lembranças do período em que trabalhava como modelo. Durante a conversa, ela contou que começou a fumar muito cedo, influenciada por padrões e comportamentos comuns no ambiente da moda.

Segundo a influenciadora, a busca por se encaixar nas exigências do mercado foi o que a levou ao cigarro aos 14 anos, acreditando que isso ajudaria a controlar a fome.

“Eu era muito nova quando comecei a fumar, e parei assim que meus pais descobriram. Me falaram que diminuía a ansiedade de comer, e isso era tratado como algo normal no mercado. Quando minha mãe soube, meu pai disse que estava decepcionado comigo. Nunca esqueci. Naquele dia prometi que não colocaria mais um cigarro na boca, e cumpri”, relatou.

Riscos do cigarro

O cirurgião vascular Herik Oliveira explica que os efeitos do cigarro alcançam todo o organismo. “O cigarro reúne substâncias capazes de alterar o DNA das células, aumentando o risco de mutações e de vários tipos de câncer. Ele está diretamente ligado ao câncer de pulmão e também a tumores na boca, laringe e faringe, pela exposição contínua à fumaça. As toxinas que ficam na saliva do fumante também elevam as chances de câncer no esôfago e no estômago”, afirma.

O médico reforça que rins e bexiga também sofrem com o hábito. “As substâncias tóxicas são filtradas pelos rins e eliminadas pela urina, o que pode gerar alterações e aumentar o risco de câncer nessas estruturas. Há ainda maior probabilidade de tumores no pâncreas, no fígado, no colo do útero e de leucemias”, completa.

Herik destaca ainda os efeitos do tabagismo na pele. “O cigarro acelera o envelhecimento, reduz colágeno e elastina, prejudica a cicatrização e diminui a oxigenação dos tecidos. Em fumantes crônicos, são comuns manchas amareladas ou acinzentadas e maior predisposição a doenças como psoríase e dermatites.”

O sistema cardiovascular, segundo o especialista, é um dos mais afetados. “A nicotina provoca vasoconstrição e aumenta a pressão arterial. O cigarro reduz o HDL, o colesterol bom, e eleva o LDL e os triglicerídeos, aumentando o risco de infarto, AVC e arritmias. O monóxido de carbono diminui a oxigenação do sangue, enquanto lesões nos vasos favorecem tromboses e aceleram a aterosclerose”, explica.

O cirurgião reforça a importância da prevenção e evitar fumar cigarro , procurar um médico e psicólogo para tratamento do tabagismo “Dietas saudáveis, prática de exercícios físicos, evitar uso de bebidas alcoólicas que podem associar vontade de fumar, realizar exames de rotina, tem  um impacto enorme na qualidade de vida e no futuro de cada pessoa”, conclui Herik Oliveira.

gente.ig.com.br

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