sábado, 19 de abril de 2025

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"Querem aparecer na mídia", diz Mesquita sobre Juliana e Gentili

A  acusação de estupro que a ex-assistente de palco, Juliana Oliveira, fez contra o apresentador Otávio Mesquita segue rendendo assunto nos bastidores.

O caso ganhou um novo personagem nesta quarta-feira (16). O apresentador Danilo Gentili, do SBT, se pronunciou sobre a acusação.

Em vídeo publicado no Instagram, Gentili exibiu áudios e conversas telefônicas com a equipe do programa datados de 2020, quando Juliana relata ter decidido comunicar o episódio como crime sexual.

Além de rebater a ex-colega de elenco, que gravou um vídeo dizendo não ter tido apoio da direção do programa “The Noite”, Gentili também fez um discurso duro contra Mesquita. No vídeo longo publicado nas redes sociais do apresentador, frases como: “véio xarope, chato pra cara***, besta, desleal pelas costas, mala pra caramba, oportunista” aparecem como adjetivos ao se referir a Mesquita.

Procurado pela reportagem do iG, Otávio Mesquita comentou que tem acompanhado com atenção e seriedade tudo o que tem sido publicado nos últimos dias e que tem lidado com toda a situação com apoio de uma equipe jurídica para esclarecer todos os fatos com seriedade e transparência. “Tudo tá sendo muito mal administrado por todas as pessoas, não dá pra entender. Querem aparecer na mídia de uma forma muito irreal e injusta”, disse.

A equipe do apresentador também emitiu um comunicado oficial, que diz que as manifestações púbicas feitas por colegas, embora seja respeitado o direito a opinião de cada um, teriam entristecido profundamente Otávio Mesquita, sobretudo diante da gravidade do assunto e do impacto emocional que tudo tem causado. “Tenho 42 anos de carreira pautados pelo respeito às pessoas e pelo amor ao meu trabalho. É com esse compromisso que sigo”.

Ainda sobre o longo vídeo publicado por Gentili, além de trazer tudo o que acha a respeito de Mesquita, o apresentador do “The Noite” relata, de forma cronológica, os fatos que teriam acontecido há 9 anos. Segundo ele, no dia do ocorrido, Juliana teria mostrado descontentamento, mas não fez nenhuma denúncia. “Ela falou: ‘cara chato do c…, desceu lá e me passou a mão’. Na minha cabeça, a reclamação dela é a que sempre fizeram do Mesquita: ‘velho chato, inconveniente'”, relata Gentili.

Em 2020, quando surgiu na mídia a denúncia de Dani Calabresa sobre Marcius Melhem, Juliana teria entrado em contato com Gentili por mensagem para relatar que o que ocorreu na gravação de 2016, no programa The Noite, seria um crime sexual.

Danilo relata que quis denunciar Otávio à polícia e ao compliance do SBT, mas Juliana o teria impedido. Ele afirma que colocou seu advogado à disposição da colega de trabalho, dizendo a Juliana: “seja lá o que você queira fazer, vou te dar suporte jurídico e financeiro”.

O apresentador pontuou que optou por não falar nem em defesa de Mesquita, a quem se refere como “inconveniente”, nem de Juliana, mas sim em defesa própria, devido à acusação de omissão. “Tem muita incoerência no que ela diz, pelo menos ao meu respeito”, explicou.

Versão de Juliana Oliveira

Na denúncia Juliana alega que, durante uma gravação do programa The Noite, no SBT, em 2016, Mesquita teria “passado a mão em suas partes íntimas e colocado sua cabeça no meio de suas pernas”.

O Portal iG tentou contato com a ex-assistente, mas, até o fechamento desta reportagem, não obteve retorno. O espaço permanece aberto. Gentili adiantou no vídeo que esse seria o único pronunciamento dele sobre o assunto.

Juliana deixou The Noite em 2024 após reuniões com a diretoria do SBT e foi encaminhada ao departamento de compliance, mas acabou dispensada meses depois.

Resposta do SBT

O SBT informou, em comunicado oficial, que “tomou, a tempo, todas as providências que lhe competia” por meio do seu Departamento de Governança Corporativa.

Sobre o processo que foi aberto contra Otávio Mesquita, o advogado de defesa, Roberto Campanella, diz que a ação judicial promovida em defesa dos interesses do cliente, “segue seu curso regular, obedecendo aos ritos e prazos previstos em lei”.

gente.ig.com.br

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