terça-feira, 5 de agosto de 2025

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Obra de Carmen Miranda entra em domínio público

A partir desta terça-feira (5), as criações artísticas de Carmen Miranda passam a integrar o domínio público, marcando os 70 anos de sua morte. Isso significa que suas músicas, imagens e filmes poderão ser utilizados sem restrições ou necessidade de autorização, permitindo novas produções e reinterpretações de seu trabalho.

Nascida em Portugal, mas radicada no Brasil desde a infância, Carmen Miranda se tornou um dos maiores símbolos da cultura brasileira no mundo. Com seu estilo inconfundível – turbantes exuberantes, frutas na cabeça e vestidos coloridos –, a artista conquistou Hollywood, levando o samba e a alegria do Carnaval para o cinema internacional. Suas músicas, como “O Que É Que a Baiana Tem?” e “Chica Chica Boom Chic”, continuam sendo referências décadas depois.

Uma trajetória meteórica
Carmen Miranda começou sua carreira no Rio de Janeiro, trabalhando em lojas de chapéus antes de se destacar no rádio e no cinema brasileiro. Em 1939, foi contratada para se apresentar na Broadway, onde chamou a atenção de estúdios de Hollywood. Estrelou 14 filmes nos Estados Unidos e, em 1945, tornou-se a mulher mais bem paga do país.

Sua influência ultrapassou fronteiras: há uma praça em sua homenagem em Hollywood, seu acervo está exposto no Museu do Oscar, em Los Angeles, e ela foi a única sul-americana a receber uma estrela na Calçada da Fama.

Morte precoce e legado eterno

Carmen Miranda faleceu em 5 de agosto de 1955, aos 46 anos, vítima de um infarto após gravar um programa de TV. Seu velório no Rio de Janeiro reuniu milhares de fãs, em um cortejo que entoava seus sucessos.

Com a entrada de sua obra em domínio público, espera-se uma nova onda de projetos inspirados em sua trajetória. Documentários, releituras de suas músicas e até exposições poderão surgir, reafirmando seu papel como ícone cultural.

gente.ig.com.br

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