A
nova novela das sete da Globo, Volta Por Cima , já está dando o que falar entre os fãs de k-pop aqui no Brasil. Isso porque, nela, a emissora pretende se conectar ainda mais com este público e, por isso, criou um núcleo coreano na novela.
A trama planeja abordar a cultura coreana de uma maneira mais inclusiva e respeitosa, aprendendo com os problemas passados relacionados a estereótipos – que ocorreram em produções como Sol Nascente (2017) e Morde e Assopra (2011).
Na novela, a personagem Tati, interpretada por Bia Santana, é uma fã apaixonada por k-pop e k-dramas – assim como a nossa galera (lembra da nossa capa com o Cha Eun Woo?).
Ela acompanhará a história de Jin, um ator coreano interpretado por Allan Jeon, e Yoo-Na, interpretada por Gabriela Yoon. Essa história será apresentada dentro da própria novela, como uma espécie de “novela dentro da novela”, explorando o gênero de k-drama. Parece um pouco confuso de entender, né? Mas a narrativa busca trazer elementos românticos e leves, característicos dos k-dramas, ao horário das 19h da emissora.
Além disso, já foi anunciado que a trilha sonora contará com músicas de grupos como BLACKPINK , BTS , TWICE e NewJeans , reforçando a conexão com a cultura coreana. Só bandas que amamos.
Mas olha só, atenção: a lém da influência coreana, a novela também focará em temas como empreendedorismo e superação, abordando questões sociais e familiares comuns na realidade brasileira.
A história acompanha Madalena, ou Madá (interpretada pela atriz Jéssica Ellen), uma jovem batalhadora que adia seus sonhos pessoais para sustentar a família. Ela busca no empreendedorismo um caminho para um futuro melhor.
Enquanto Jorge, apelidado de Jão (interpretado por Fabrício Boliveira), é um jovem que, após começar como trocador de ônibus, se formou em administração e luta para conquistar uma posição melhor em sua empresa, mas enfrenta desafios devido a práticas de nepotismo.
Escrita por Claudia Souto e está prevista para estrear no dia 30 de setembro de 2024. Com essa abordagem, a Globo tem a expectativa de evitar representações equivocadas e alcançar um público mais jovem, além de ampliar o interesse pela trama ao incluir aspectos culturais atuais e relevantes tanto sobre a cultura coreana, quanto sobre a realidade dos jovens brasileiros.