O
Nordeste
tem revelado cada vez mais talentos para o mercado fonográfico nacional. Na lista das músicas mais escutadas no Spotify
, encontramos diversos representantes dessa região. Além disso, esses artistas também se destacam por realizar um grande número de shows durante o mês de julho.
1) Mari Fernandez
Mariana Fernandes de Sousa, 20 anos, é natural de Alto Santo, no Ceará. A jovem, que ficou reconhecida nacionalmente cantando o refrão “Passa lá em casa, tira minha roupa, fala que me ama”, começou na música profissionalmente ainda adolescente, fazendo apenas algumas composições.
Mari Fernandez, 11.434.354 ouvintes mensais no Spotify
2) Nattan
Nascido em Sobral e criado em Tianguá, ambos interiores do Ceará, Natanael Cesário dos Santos, o Nattan, começou a cantar aos 15 anos na escola, bares e restaurantes. Com a carreira em ascensão desde que passou a usar o nome Nattan como marca, no final de 2020, o jovem cantor integra o casting de artistas da produtora Vybbe, apadrinhado por Xand Avião.
Nattan, 9.67.411 ouvintes mensais no Spotify
3) Henry Freitas
Nascido em Recife, Pernambuco, Henry Freitas desde cedo demonstrou uma paixão pela música. Criado no interior da Paraíba, ele passou por várias bandas regionais, ganhando experiência e desenvolvendo seu talento. Em 2017, no Rio Grande do Norte, Henry iniciou sua carreira profissional com um projeto que leva seu nome. Este foi um momento decisivo, marcando sua entrada notável no mercado fonográfico.
Henry Freitas, 5.310.809 ouvintes mensais no Spotify
4) Tarcísio do Acordeon
Nascido Tarcísio de Lima Sousa em 4 de novembro de 1993, em Campos Sales, Ceará, Tarcísio do Acordeon começou sua jornada musical na infância. Ele aprendeu a tocar violão e, posteriormente, a sanfona, seu instrumento de destaque. Aos 12 anos, Tarcísio teve sua primeira experiência no palco, cantando em uma banda de forró local. Aos 14 anos, começou a compor suas próprias músicas.
Tarcísio do Acordeon, 5.945.799 ouvintes mensais no Spotify
5) Iguinho e Lulinha
Até o título da dupla é adaptação abrasileirada dos próprios nomes de batismo. Lulinha (apelido de infância de Willas Belem Marques) e Iguinho (Wingles Belem Marques) são filhos e netos de cantores de toadas da região, e bisnetos de Zé Leobino, um vaqueiro lendário do Sergipe. Incentivados pela família, cantam juntos desde que Iguinho tinha 5 anos e o irmão, 7. A formação de dupla é rara no forró atual, dominado por cantores solo ou bandas. Mas os irmãos seguem os ícones do subgênero da vaquejada dos anos 1970, Vavá Machado e Marcolino.
Iguinho e Lulinha, 4.270.457 ouvintes mensais no Spotify
Lembrando que o gênero musical forró foi oficialmente reconhecido como uma manifestação da cultura nacional. O projeto de lei, que já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado, foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva
em 2023.
De acordo com o projeto de lei, o forró é um dos gêneros musicais mais autênticos do Brasil. Originado da rica mistura de ritmos tradicionais da Região Nordeste, como baião, xaxado, coco, arrasta-pé e xote, o forró tem uma história que remonta a cerca de sete décadas. Em 2021, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu as matrizes tradicionais do forró como parte do Patrimônio Cultural do Brasil.