A cantora Negra Li chamou a atenção nas redes sociais ao publicar um vídeo relatando ter sido vítima de racismo ao lado da filha e da sobrinha. No Instagram, a artista contou ter sido menosprezada ao entrar em uma loja.
No vídeo publicado, Negra Li disse que foi ignorada por vendedoras de um estabelecimento. As mulheres teriam deixado a cantora sem atendimento, mesmo com prioridade por ordem de chegada.
“Estávamos ali esperando quase meia hora. Daqui a pouco, duas vendedoras desceram. O recepcionista ainda falou: ‘olha, essa moça aqui chegou primeiro’, que era eu. Aí uma das vendedoras nem quis saber”, relatou.
Segundo a rapper, uma das vendedoras se moveu para atendê-la, mas mudou o percurso ao ver um casal que teria chegado depois de Negra Li. “Ela me pediu um momento e começou a atender esse casal. Aí eu falei: ‘Não, espera aí. Tem alguma coisa errada. Cheguei primeiro e agora estou tendo que esperar aqui, enquanto as pessoas que acabaram de chegar já estão sendo atendidas'”.
O relato comoveu os seguidores do Instagram, que lamentaram o episódio relatado pela artista. Com a repercussão, ela voltou à rede social para agradecer o apoio e lamentou que a filha e a sobrinha tenham presenciado o caso.
“Não foi a primeira vez que me aconteceu e acredito que não será a última. Mas, desta vez, foi um pouco diferente porque estava com a minha filha e minha sobrinha, ambas de 14 anos. Para elas, ainda é novidade. Elas ficaram chocadas, indignadas; eu via no olhar delas, e já ‘habituada’ com a situação, fui embora. Elas disseram: ‘Tia, mãe, você precisa falar. Isso foi horroroso'”, contou.
Negra Li também apontou que, após a repercussão do primeiro vídeo, o dono da loja entrou em contato para lamentar o ocorrido e pediu que não divulgasse vídeos que prejudicassem o estabelecimento.
“A loja entrou em contato comigo, primeiro o marketing, com uma desculpa totalmente equivocada. Recebi um áudio da moça tentando justificar o injustificável, falando que foi um mal-entendido. O dono também me ligou pedindo desculpas, dizendo que as funcionárias trabalham lá há muito tempo e que não discriminam ninguém (…) Pediu para eu não fazer vídeos e prejudicar a loja”, detalhou.