A movimentação de jornalistas pelo mundo é constante, especialmente durante eventos de maior apelo popular. Porém, também há profissionais da área que ficam fixos nesta posição. São os chamados correspondentes.
No cenário recente, um nome de destaque é Ilze Scamparini, que atua para a TV Globo em Roma . E o mais novo reforço para a posição na emissora é Nilson Klava, que vai para a cobertura presencial em Nova York (EUA).
A mudança foi definida na recente reestruturação da emissora. De acordo com a coluna de Gabriel Oliveira, do Portal iG, a nova posição do âncora do ” Em Ponto “, da GloboNews, é vista como transição para substituir o Jorge Pontual, que atua na cidade desde 1995.
Os postos internacionais são uns dos espaços mais cobiçados do jornalismo da emissora. Nos últimos anos, diversos nomes conhecidos do público passaram pelo cargo em cidades estratégicas como Londres, Paris e Tóquio.
– Rodrigo Bocardi
Demitido em janeiro, Rodrigo Bocardi fazia parte da emissora desde 1999. Anos antes de chegar ao ” Bom Dia São Paulo “, programa pelo qual ganhou maior reconhecimento, ele atuou como correspondente.
O jornalista chegou ao cargo em 2009, quando foi enviado para Nova York, nos Estados Unidos. Ele permaneceu em solo estadunidense até 2013, quando voltou ao Brasil e assumiu o telejornal paulista.
– Renata Ceribelli
Renata Ceribelli integrou a equipe do ” Fantástico ” como apresentadora e repórter especial. Em 2013, assumiu o posto de correspondente em Nova York, nos Estados Unidos.
Ela voltou ao Brasil dois anos depois, em 2015. A jornalista segue na TV Globo e no programa dominical com reportagens especiais, além de apresentar o podcast “Prazer, Renata”.
– Renato Machado
Renato Machado ingressou na emissora em 1982. Já no ano seguinte, tornou-se correspondente em Londres, onde ficou até 1988. Em 2011, voltou à capital britânica. Ele ficou até 2016, quando retornou e passou a trabalhar do Rio de Janeiro.
O jornalista deixou a Globo em novembro de 2021, após quase quatro décadas. O veterano foi âncora do ” Bom dia Brasil “, além de participar do ” Jornal da Globo “, ” Globo Repórter ” e outros programas da casa.
– Márcio Gomes
Márcio Gomes foi o responsável pelos principais informativos da Ásia entre 2013 e 2018. Este foi o período que o jornalista residiu em Tóquio, capital do Japão, antes de retornar à sede paulista do canal.
Ele deixou a TV Globo em outubro de 2020, depois de 24 anos na emissora. Ainda no texto de despedida, ele também anunciou sua chegada à CNN Brasil, onde segue atuando.
– Roberto Kovalick
Roberto Kovalick foi outro jornalista da Globo a ser correspondente em Nova York. Ele chegou ao cargo em 2005. Além do período nos EUA, também atuou em Tóquio, no Japão, e em Londres, no Reino Unido.
O profissional retornou ao Brasil em 2016, após mais de uma década no exterior. Ele assumiu funções como repórter especial em São Paulo e, mais tarde, tornou-se âncora do ” Hora 1 “.
“O que eu vivi e o que eu vi como correspondente nenhum dinheiro compra. Você ir ao lugar, conversar com as pessoas, levantar informações da vida delas, estar no lugar e na hora certa. Nada faz a gente crescer tanto como jornalista e como ser humano do que isso”, disse Kovalick.
– José Roberto Burnier
José Roberto Burnier foi o primeiro correspondente fixo da TV Globo em Buenos Aires, na Argentina em fevereiro de 2004. Ele também participou ativamente da cobertura de outros eventos na América Latina, como eleições na Venezuela e Bolívia.
Já em 2005, retornou ao Brasil. Desde então, passou por diversos programas do grupo, como “GloboNews Em Ponto” e “Conexão GloboNews”, do canal especializado em notícias. Desde 2022, o jornalista é âncora do “SP2”.