sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Rádio SOUCG

  • ThePlus Audio

MC Estudante é preso em Guadalupe, no Rio de Janeiro

Carlos Cardoso Faria, popularmente conhecido pelo nome artístico MC Estudante, foi preso nesta sexta-feira (17), em Guadalupe, bairro situado na Zona Norte do Rio de Janeiro. O músico é réu em um processo de agressão movido por Maria Eduarda Paim, ex-namorada dele.

A Polícia Civil foi responsável pela detenção, cujo mandado foi deferido na última sexta-feira (10), pelo 5º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Segundo a corporação, ele ainda é investigado por descumprir a medida protetiva imposta. 

Procurada pela reportagem, a Polícia Civil informou que “policiais civis da Delegacia do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Dairj)” foram responsáveis pela prisão. 

“Ele [MC Estudante] foi capturado nas proximidades da Favela do Chapadão, no Guadalupe, Zona Norte do Rio. A ação é resultado da investigação da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) do Centro do Rio”, completa ao  iG.

“Após trabalhos de inteligência e monitoramento das unidades, o criminoso, que estava foragido, foi localizado. Contra o homem, foi cumprido um mandado de prisão por ameaça, violência doméstica contra mulher, crime ou contravenção contra criança e adolescente e lesão cometida em razão da condição de mulher”, finaliza.

Pronunciamento

O  iG Gente tentou contato com a defesa do artista, representada pela advogada Juliana Nascimento, mas não conseguiu. Em nota ao g1, ela nega que o funkeiro tenha descumprido a medida protetiva e ainda classifica a situação como um “equívoco que será esclarecido judicialmente”.

“Em nenhum momento, meu cliente descumpriu medida protetiva, o que ocorre é uma perseguição por parte da suposta vítima, a ele, seus familiares, amigos e até a namorada atual dele, a vítima stalkeia incessantemente a todos, inclusive a mim, que sou apenas advogada do mesmo. Meu cliente já tinha em sua rede social os vídeos das agressões sofridas pela suposta vítima, muito antes da medida protetiva, o que houve foi um equívoco que será esclarecido judicialmente”, diz.

“O que ocorre é uma perseguição por parte da suposta vítima, a ele, seus familiares, amigos e até a namorada atual dele. A suposta vítima stalkeia incessantemente a todos, inclusive a mim, que sou apenas advogada do mesmo. Os vídeos que a suposta vítima alega terem sido publicados recentemente foram publicados no dia 24 de junho de 2025, um dia depois de a própria ir a público (rede social e programas de televisão) expor supostas agressões e crimes jamais cometidos, cometendo crime de denunciação caluniosa. Carlos usou dos mesmos meios da vítima para se defender, já que tem uma carreira pública. Quanto ao crime de racismo cometido pela suposta vítima, há um R.O com provas na delegacia. E há provas sobre ela ter puxado uma faca para Carlos no inquérito policial feito na 42ª DP”, conclui.

gente.ig.com.br