terça-feira, 9 de setembro de 2025

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Mariana Xavier dá vida a mulher marcada pelo abuso psicológico

Mariana Xavier surpreende mais uma vez ao dar vida a um personagem profundamente real e urgente. Com hematomas falsos e expressão carregada de tensão, a atriz encarna a história de uma mulher que enfrenta o ciclo de violência psicológica e emocional.

Inspirada por relatos de mulheres e por sua própria vivência, Mariana mergulhou na complexidade da personagem. Em entrevista à Marie Claire, a atriz destacou sinais que ajudam a identificar relacionamentos tóxicos: medo, humilhação e vergonha.

Esses elementos não estão apenas no texto do roteiro, mas se refletem na construção da postura, olhar e gestos do personagem. Cada hesitação, cada gesto de autodefesa ou retraimento foi pensado para mostrar a vulnerabilidade e a força simultâneas da personagem.

A caracterização ficou a cargo de Johnny Gonzaga, que se empenhou em criar um visual que comunicasse a realidade da situação sem recorrer à violência explícita. O hematoma, embora falso, serve como símbolo do impacto silencioso da agressão psicológica e das marcas invisíveis que permanecem após o fim do relacionamento.

Atriz abre o coração

“A gente tende a achar que um relacionamento só é abusivo quando há agressão física, mas a violência psicológica é ainda mais difícil de perceber”, explicou.

Mariana lembra que, muitas vezes, a mulher é condicionada a tolerar atitudes prejudiciais com justificativas do tipo “ele faz isso porque te ama”.

Ela alerta que os sinais de abuso começam muito antes de qualquer agressão física: “Nem todo relacionamento abusivo evolui para a violência física, mas se chegou a esse ponto, a violência psicológica já estava presente e foi negligenciada”.

A atriz destacou três sinais que indicam quando uma relação é tóxica: medo, humilhação e vergonha. “Se você começa a editar suas histórias para agradar a família ou os amigos e proteger a imagem dele, é hora de acender um alerta” , afirmou.

Para Mariana, a base de um relacionamento saudável é a admiração mútua e o desejo genuíno de mostrar a pessoa para o mundo.

O término da relação marcou o início de uma reconstrução: Depois da separação, fiquei sete anos sem beijar. Eu focava tudo na carreira e rezava para não me tornar amarga ou descrente no amor”, revelou.

gente.ig.com.br

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