Mais uma celebridade deu sua opinião sobre a escala 6×1. A atriz Luana Piovani publicou um vídeo em suas redes sociais defendendo o fim do modo de trabalho. A ex-esposa de Pedro Scooby, que mora em Portugal, se manifestou contra o moledo que faz as pessoas trabalharem seis dias da semana para folgar apenas um dia.
O desabafo da loira foi compartilhado nos Stories do Instagram. Ela afirma que quem defende o modelo 6×1 pensa apenas no próprio umbigo: “Estou querendo entender porque que todo mundo que é rico é de direita e não consegue ter empatia, compaixão pelos seus semelhantes que não são ricos, milionários, bilionários.”
A atriz continua: “Não é possível que as pessoas não tenham consciência de classe, não tenham generosidade, empatia, sororidade, compaixão”.
Luana virá ao Briasil para gravar o programa Luana é de Lua. A atração, no entanto, fazia com que a equipe trabalhasse em uma escala 6×1. Entretanto, ela se defende: “Ali todo mundo é autônomo, ganhando, dando nota fiscal, todo mundo muito bem remunerado, tá? Inclusive eu”.
Luana, no entanto, afirma que a escala da equipe foi altera para 5×2 por ser menos cansativa: “A gente trabalha 11 horas por dia. Gente, mas é outra coisa, tá? É um outro tipo de trabalho e é todo mundo combinado, bem remunerado e feliz”.
Ela continua: Vocês imaginam quem trabalha arduamente, quem pega duas conduções, leva três horas para chegar no trabalho, quem não tem apoio em casa, de funcionária, quem tem que chegar em casa do trabalho, fazer o jantar, lavar a louça, cuidar do menino, dar banho, botar para dormir, acordar 4 horas da manhã para trabalhar de novo?! Como é que ninguém pensa no pessoal, gente?”.
A atriz então critica a vertente política que defende manter a escala 6×1: “Conheço gente que é contra isso, que acha que a extrema direita é ótima. Inclusive, outro dia eu estava conversando e vi que tem pessoas contra taxação de bilionários.”
Ela finaliza questionando: “Só tem 3 mil bilionários no mundo, e o fato da gente ter uma economia mais justa para todos ia melhorar não só a sustentabilidade, mas a grotesca diferença social das pessoas. Como é que eu não consigo fazer a conta que essas pessoas fazem?”