Letícia Spiller relembrou sua época como paquita, as assistentes de palco de Xuxa Meneghel. A atriz, de 51 anos, recorreu à Inteligência Artificial (IA) para uma viagem ao passado e abraçar sua versão mais nova.
Além da interação direto do túnel do tempo, a artista avaliou o período de sua vida, ao som de “Fada Madrinha”, famosa música da atração. Ela estreou na função aos 15 anos e foi a Pituxa 2 entre 1989 e 1992.
“Tem uma parte da gente que ficou lá atrás. Na infância, nos silêncios, nos cantos onde ninguém olhou. Uma parte pequena, sensível, que só queria colo. E a gente cresceu achando que precisava ser forte o tempo todo… mas força, às vezes, é saber parar. É olhar pra dentro e reconhecer: ‘Eu ainda estou aqui. E eu ainda preciso de amor'”, iniciou Spiller.
A atriz destacou a necessidade de acolhimento: “Acolher essa criança, a nossa criança, a criança que fomos. Se permitir ser inteiro de novo. É se perdoar pelas vezes em que não soubemos cuidar, nem de nós, nem dos outros”.
Por fim, Letícia se desculpou com a própria versão do passado, sem dar maiores detalhes sobre a mágoa: “É lembrar que não é fraqueza sentir. É fortaleza. Sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Sou grata”.
Após deixar a função, a ex-paquita estreou nas telenovelas da TV Globo como Babalu em “Quatro por Quatro” (1994). Depois, esteve em “O Rei do Gado” (1996), “Senhora do Destino” (2004), “I Love Paraisópolis” (2015), “O Sétimo Guardião” (2018) e outras tramas.
Letícia Spiller é mãe de Pedro Novaes, de 28 anos, e Stella, de 14. O primogênito interpreta Beto em ” Garota do Momento ” e é fruto da antiga relação com Marcello Novaes. Já a menina é filha do diretor de fotografia Lucas Loureiro.