O humorista Leo Lins usou seu perfil no Instagram para comentar os recentes ataques sofridos pelo apresentador Marcos Mion, acusado por parte do público de apoiá-lo após sua condenação judicial. Em um texto direto, Lins negou que Mion tenha defendido sua pessoa, afirmando que o apresentador apenas se posicionou a favor da liberdade de expressão antes de recuar diante da pressão.
“Estão atacando o Marcos Mion achando que ele me defendeu. Vim aqui esclarecer: Mion nunca esteve do meu lado. Ele defendeu a liberdade de expressão. Aí a militância apertou, ele me xingou e defendeu o contrato com as marcas”, escreveu Lins, acrescentando que muitos nem teriam tido “a coragem que ele teve por 3 minutos”.
O humorista ainda criticou o que chamou de “militância de coerção agressiva” e rebateu supostas insinuações de que teria feito comentários sobre Romeu, filho de Mion, que é autista. “Nunca falei do seu filho. Você sabe o que houve, a gente conversou em privado, na época em que chegaram até a ameaçar meus pais”, afirmou.
Lins também ironizou a postura de Mion, sugerindo que o apresentador teria se rendido a interesses comerciais: “Prefiro falar as m… que eu quero do que ser um boneco de ventríloquo com uma empresa enfiando a mão no meu rabo e mexendo minha boca pra eu falar o que ela quer.”
O post foi finalizado com uma charge satirizando Mion, reforçando o tom crítico da publicação. A discussão ganhou repercussão nas redes sociais, dividindo opiniões entre apoiadores da liberdade de expressão sem limites e críticos que consideram o humorista responsável por discursos de ódio.
O caso ocorre semanas após a condenação de Lins a oito anos de prisão por injúria racial e outros crimes, ampliando o debate sobre os limites do humor e as consequências legais de piadas consideradas ofensivas.