A cantora e ex-BBB Juliette Freire protagonizou um dos momentos mais marcantes do Levante Mulheres Vivas, ato realizado neste domingo (8) em diversas capitais brasileiras para denunciar o aumento da violência de gênero e exigir políticas públicas de proteção às mulheres. No Rio de Janeiro, onde participou da manifestação na Praia de Copacabana, Juliette se emocionou ao relembrar a morte de uma amiga vítima de feminicídio, relato que comoveu centenas de pessoas presentes.
Com a voz embargad a, a artista falou sobre a importância do movimento e destacou que carrega na memória histórias de mulheres próximas que perderam a vida para a violência doméstica. “Eu estou aqui por causa da minha amiga que foi assassinada com 36 facadas. Eu prometi que ia usar toda a minha força, toda a minha voz, tudo o que me foi dado de lugar, para que nós, mulheres, não sejamos mortas”, disse, sendo aplaudida pelo público.
No dia anterior, a maquiadora comemorava com amigos próximos seu aniversário de 36 anos na área de lazer da sua própria casa. O evento contou com show de Dennis DJ e Pocah, além da presença de vários influenciadores e ex-BBB’s, como Pitel.
A manifestação
O ato, que reuniu organizações feministas, familiares de vítimas, artistas e parlamentares em várias cidades do país, ganhou força após a repercussão de casos recentes de feminicídio e agressões que chocaram o Brasil. No Rio, manifestantes exibiram cruzes, cartazes com nomes de vítimas e faixas pedindo justiça. Houve também apresentações culturais, falas de especialistas e intervenções artísticas.
Nas redes sociais, vídeos da artista chorando enquanto segura o microfone viralizaram rapidamente. Fãs enviaram mensagens de apoio e relataram suas próprias experiências, enquanto outros elogiaram a coragem da cantora por usar sua plataforma para abordar um tema tão urgente. “Obrigada por não silenciar quando tantas ainda não podem falar”, escreveu uma seguidora.
O Levante Mulheres Vivas encerrou o dia com articulações para novos encontros e ações permanentes ao longo de 2025, com foco em prevenção, acolhimento e pressão por mudanças legais. A presença de Juliette ajudou a impulsionar a visibilidade do movimento e trouxe ainda mais repercussão ao debate sobre violência de gênero.








