quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Inchaço nos olhos de Ana Castela chama atenção

Recentemente, Ana Castela chamou a atenção dos fãs ao aparecer nas redes sociais com os olhos inchados e avermelhados. A imagem rapidamente gerou preocupação entre seguidores, que passaram a questionar o que estaria acontecendo com a cantora. No domingo (14), ela mesma tratou de esclarecer a situação e tranquilizar o público.

Ana contou que foi diagnosticada com conjuntivite e explicou que o problema, que começou em apenas um dos olhos, acabou se espalhando e atingindo o outro. A situação é comum nesse tipo de inflamação e costuma acontecer com facilidade, principalmente quando não há o cuidado adequado nos primeiros dias.

A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, membrana fina que reveste a parte branca dos olhos e o interior das pálpebras. De acordo com o oftalmologista Antônio Sardinha, do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC), a condição é bastante frequente e pode ter diferentes causas. “Ela pode ser viral, bacteriana, alérgica ou até irritativa, provocada por fatores como poluição, fumaça ou produtos químicos”, explica.

Entre os sintomas mais comuns estão vermelhidão, inchaço, coceira, ardor, lacrimejamento e secreção. O tipo de secreção, inclusive, costuma dar pistas sobre a origem do problema. “Na conjuntivite viral, ela é mais aquosa. Já na bacteriana, tende a ser mais espessa”, esclarece o especialista.

Segundo o médico, não é raro que a inflamação comece em um olho e, pouco tempo depois, atinja o outro. “O simples ato de coçar o olho contaminado e depois tocar o outro facilita a transmissão. Por isso, o cuidado com as mãos faz toda a diferença”, destaca.

Além disso, a conjuntivite pode ser altamente contagiosa, principalmente nas formas viral e bacteriana. Objetos de uso pessoal, como toalhas, travesseiros, maquiagem e até colírios compartilhados, podem contribuir para a disseminação.

Para evitar a piora do quadro, alguns cuidados são essenciais: lavar bem as mãos, evitar tocar os olhos, suspender temporariamente o uso de maquiagem e lentes de contato e manter os olhos sempre limpos.

O tratamento varia de acordo com a causa. Em casos virais, costuma ser feito com medidas de suporte, como lágrimas artificiais e compressas frias. Já quando a origem é bacteriana, o uso de colírios antibióticos pode ser necessário, sempre com orientação médica.

Por fim, o oftalmologista faz um alerta importante: nada de automedicação. “Usar colírios sem indicação, especialmente os que contêm corticoides, pode agravar o problema. O ideal é sempre procurar um oftalmologista”, finaliza.



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