Na última quarta-feira (12), Gloria Groove
fez uma coletiva de imprensa, via videochamada e falou sobre criticas ao seu novo projeto Serenata da GG
.
Ao ser anunciado, surgiram críticas de que Gloria queria agradar o público heterossexual ao invés da comunidade LGBTQIA+.
Foto: Instagram @gloriagroove
“O hétero que eu queria agradar era o seu pai’. Eu gostaria de retirar o que eu disse. Me perdoa, gente. Eu gostaria de dizer que, além de agradar o seu pai, também quero agradar o seu irmão. Vai ser uma delícia, um prazer
”, brincou.
“Gosto da sensação de movimentar pauta, gerar conversa e fazer alguém falar: ‘P*rra, meu pai era o cara mais homofóbico do mundo, mas, agora, ele te acha muito f*da e já desmantelou um pouco do preconceito aqui e ali’. Acho que facilitar a existência do outro é uma coisa que, poxa, todo artista deveria mirar em fazer”,
afirmou.
Vale lembrar que a conexão de Gloria com o pagode é forte, já que sua mãe, Gina Garcia, foi backing vocal do grupo Raça Negra. “ Foi ali que eu nasci, foi ali que tive meus primeiros contatos com grandes músicos e vozes
”, contou.
“Claro que meu interesse foi se construindo no pop, mas lembro que o pagode foi uma grande vertente que me levou para o canto romântico, para o R&B, para o estilo de cantores de Raul Gil dos anos 2000”
, explicou.