Salve, salve, simpatia!
No coração da quebrada, onde os sonhos muitas vezes parecem distantes, surgem histórias que nos lembram por que o esporte é tão poderoso, principalmente na vida dos jovens. Agatha, de 16 anos, e Tábatha, de 14, são prova viva disso.
Tudo começou com o pai, apaixonado por tênis. Ele jogava nos finais de semana e não perdia um jogo na TV. Um dia, a mãe decidiu: “Hoje você leva as meninas.” Mal sabia ela que aquele momento mudaria o destino da família.
Tábatha logo se encantou pelo esporte e, mesmo com a realidade distante do esporte, insistiu para começar a treinar. A mãe guerreira, correu atrás. A oportunidade apareceu em um projeto social perto da escola das meninas, onde elas praticavam esportes e dança. Mas foi com a raquete nas mãos que encontraram sua verdadeira paixão.
Durante a pandemia, quando tudo parou, a força da periferia falou mais alto. Sem quadra, a mãe esticava um lençol na laje, com canos como rede, para que as filhas não parassem de treinar. Essa imagem diz muito, na laje, no improviso, nascia o talento.
Foi de um vídeo caseiro que veio o primeiro grande passo. Claudinho, ex-treinador, viu, acreditou e ofereceu os treinos competitivos. Durante quatro anos, ele acompanhou a evolução das meninas, que agora moram em Belém e seguem firme na missão: virar atletas profissionais. Como há poucos torneios na região, precisam viajar para competir, e continuam, com fé, disciplina, na luta diária para seguir o sonho.
E sonho, quando é grande, precisa de asas. Foi aí que entrou a Zurich, uma das maiores seguradoras do mundo, que hoje patrocina e acredita no talento das irmãs. O apoio de empresas como a Zurich vai muito além de um patrocínio, é a validação de que o sonho de quem vem da quebrada é tão gigante quanto qualquer outro. É investimento em futuro, em transformação real. É dizer: “Nós acreditamos em vocês.”
A comparação com as lendárias irmãs Serena e Venus Williams é inevitável, a mesma força, a mesma entrega. E se depender da coragem, do talento e da raiz que elas têm, o mundo ainda vai ouvir muito os nomes de Agatha e Tábatha.
Como elas dizem: “Estamos seguindo à procura da batida perfeita.”
E nós da quebrada, sabemos, que quando o esporte entra na vida de um jovem, ele não muda só o corpo, transforma o futuro. E quando empresas estendem a mão, elas não patrocinam apenas atletas, elas ajudam a escrever histórias que vão inspirar gerações.