sexta-feira, 19 de setembro de 2025

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Famosos lamentam a morte de Arlindo Cruz, ícone do samba

O Brasil amanheceu mais triste nesta sexta-feira (8) com a notícia da morte de Arlindo Cruz, aos 66 anos. Um dos maiores nomes da história do samba, o cantor, compositor e multi-instrumentista faleceu no Hospital Barra D’Or, na Zona Oeste do Rio, onde estava internado. Desde 2017, Arlindo enfrentava sequelas de um acidente vascular cerebral hemorrágico que o afastou dos palcos e das rodas de samba.

A despedida do artista, autor de sucessos que atravessaram gerações e se tornaram hinos da música popular brasileira, provocou uma onda de comoção entre colegas, amigos e admiradores. Nas redes sociais, nomes de diferentes áreas da cultura, da televisão e da política prestaram homenagens emocionadas ao sambista que, como escreveu Marcelo Freixo, “ fez de cada verso uma história e de cada melodia um abraço apertado”.

“Hoje nos despedimos de Arlindo Cruz, gigante do samba (…). Sua arte atravessou gerações, uniu corações e seguirá viva para sempre — porque, como ele nos ensinou, o show tem que continuar”, publicou o ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro.

Já a apresentadora  Ana Maria Braga lembrou o legado do artista com ternura: “Um mestre do samba, que deixou sua marca com talento, alegria e alma”.

A jornalista Rosana Hermann foi direta ao expressar o sentimento que muitos partilham: “Morreu o Arlindo Cruz. Descansou, de verdade.”

Dudu Nobre, parceiro de tantas rodas de samba e amigo de longa data, resumiu o que talvez seja o maior legado do mestre: “Nos próximos 50, 100 anos, quando alguém pegar um cavaquinho, um banjo, vai lembrar do Arlindo, com certeza”, disse para o programa “Estúdio i”, da GloboNews.

A comoção tomou conta também do meio artístico e dos fãs. A atriz Leandra Leal, a apresentadora Adriane Galisteu, e muitos outros utilizaram suas redes sociais para manifestar pesar.

“Obrigada por tudo, Arlindo” , postou Katiuscia Canoro

O sambista Miguelzinho do Cavaco resumiu a dor do mundo do samba: “O samba nunca será o mesmo sem você, Arlindo. Obrigado por tudo que você nos ensinou com amor, melodia e verdade.”

Já o autor Walcyr Carrasco exaltou o legado do artista com as palavras que caberiam num enredo de carnaval: “Hoje o samba chora a partida de um dos seus maiores mestres. Arlindo Cruz nos deixa um legado eterno de música, poesia e alegria.”

Relembre

Nascido no subúrbio do Rio de Janeiro em 1958, Arlindo começou sua relação com o samba muito cedo: aos sete anos, já tocava cavaquinho. Formado em rodas de samba e ensinado pelos ouvidos e pela vivência, cresceu como compositor ao lado de craques como Sombrinha, Acyr Marques e Jorge Aragão. Foi integrante do grupo Fundo de Quintal e mais tarde seguiu carreira solo, acumulando clássicos como “O Show Tem Que Continuar”, “Meu Lugar” e “O Que É o Amor”.

Em 2025, seu nome voltou às prateleiras das livrarias com a biografia “O Sambista Perfeito”, título inspirado em uma parceria com Nei Lopes e em um apelido que os fãs adotaram como verdade.

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