Madonna e a equipe responsável pela produção dos shows da artista em solo americano estão sendo processados por um fã. Segundo os documentos obtidos pelo site americano “The Blast”, o homem acusa a cantora de publicidade enganosa, exposição indesejada a conteúdo sexual durante a turnê “Celebration Tour”, entre outras quiexas.
O autor da ação judicial Justen Lipeles ressalta que “todos os indíviduos do estado da Califórnia foram enganados e levados a comprar ingressos caros para as performances de Madonna”.
Esse não é o primeiro processo que Madonna enfrenta. Em abril, três fãs da cantora a processaram devido ao atraso de duas horas na apresentação, realizada em Washington, nos EUA.
Desta vez, o homem em questão critica a rainha do pop, a produtora e outras organizações envolvidas na turnê e as acusa por seis crimes: violação de contrato escrito; negligência; imposição intencional de angústia emocional; e publicidade enganosa.
Na ação, Justen Lipeles considera que eles “propositadamente e de forma enganosa omitiram informar os compradores de ingressos” sobre questões importantes ao promover a turnê Celebration.
Ele reclama que “tudo piorou dentro do local, porque Madonna supostamente exigiu que o ar-condicionado fosse desligado”, diz o rapaz. Na ocasião, Lipeles afirmou que ele e outros fãs estavam “suando profusamente”, chegando a ficar com falta de ar e exaustos devido ao calor.
Segundo a ação judicial, os fãs passaram a expressar suas queixas aos funcionários da casa de show e teriam gritado: “Liga o ar! Liga o ar!”. No entanto, ele alega que Madonna teria “dispensado friamente o desconforto do público” e sugerido que a plateia tirasse as próprias roupas.
“Obrigar os consumidores a esperar horas em arenas quentes e desconfortáveis e sujeitá-los à pornografia sem aviso prévio é demonstrativo do desrespeito leviano de Madonna por seus fãs”, argumentou o autor da ação judicial.