Fernanda Keulla, de 39 anos, usou as redes sociais para anunciar aos fãs que foi diagnosticada com uma doença raríssima. Trata-se da Síndrome de Sjögren, identificada após consultas com reumatologista, procurado por ela depois de ficar doente várias vezes.
Assista:
Por meio do Instagram, plataforma de interação virtual na qual soma mais de 2,7 milhões de seguidores, a ex-participante do “Big Brother Brasil 2013” detalhou a situação.
“Você já ouviu em falar em Síndrome de Sjögren? Não? Vou relatar um pouco do que venho passando e do meu diagnóstico com essa doença autoimune”, começou.
“Resolvi desabafar, compartilhar com vocês para que sirva como um alerta. Nossa saúde é o bem mais precioso que Deus nos deu, vamos cuidar dela, né?”, prosseguiu a apresentadora.
Em seguida, Keulla pontuou que se cobrava demais por ficar cansada e fadigada com frequência. Segundo ela, doenças aconteciam todos os dias e em todas as semanas, o que motivou na procura por vários especialistas para entender o que estava acontecendo.
“Eu demorei muito tempo para entender que estar doente todos os dias, toda semana, não era normal. O cansaço extremo, a fadiga que eu sentia era algo que gerava uma autocobrança e todo mundo percebia. Eu tinha dores pelo meu corpo inteiro, procurei várias especialidades médicas, medicações, suplementações, medicina alternativa e nada adiantava”, lembrou.
“O meu reumatologista me virou do avesso e fechou o diagnóstico da síndrome. Esta é uma doença autoimune rara, ou seja, o meu organismo ataca a si mesmo. É uma doença crônica, mas é tratável”, acrescentou.
Sintomas
Embora seja mais frequentemente diagnosticada em mulheres de meia-idade, essa condição pode surgir em qualquer fase da vida e também afetar homens.
Além dos sintomas mais comuns, como fadiga, dores e inflamações nas articulações, ela pode comprometer diversos órgãos, incluindo rins, pulmões, fígado, pâncreas, vasos sanguíneos e até o cérebro. Também é comum o ressecamento de mucosas e pele, especialmente no nariz, na região vaginal e na superfície cutânea.
Tratamento
Lubrificantes oculares, substitutos salivares, anti-inflamatórios, corticosteroides ou agentes imunossupressores costumam ser receitados no tratamento, mas cada caso é particular e pode variar. Embora ainda não exista um tratamento curativo, a detecção precoce e a intervenção adequada são fundamentais para melhorar significativamente o curso da enfermidade. As informações são da Sociedade Brasileira de Reumatologia.