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Esta é uma das lições mais valiosas que as Olimpíadas nos ensinou

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Olimpíadas de Paris 2024

já acabam neste domingo (11), mas as memórias desta edição não irão embora. Ao longo destes dias de competição, pudemos conhecer e aprender mais sobre esportes, torcer por atletas que não conhecíamos e vibrar com vitórias históricas.

Também demos um exemplo de acolhimento
, em especial nas redes. Quando um atleta ganhava a competição, a galera relembrava a trajetória, muitas vezes bem difícil, e ressaltava o quanto a participação daquela pessoa havia sido memorável e quanto havia representado o país. E quando perdia? As derrotadas eram acolhidas e compreendidas, assim como os atletas.

E se a gente trazer isso para a nossa vida cotidiana? Já parou para pensar em quantas vezes você já foi tão empático com você mesmo? Essa reflexão foi pontuada pela treinadora emocional Cláudia Arantes
em um vídeo para o Instagram.

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Nele, Cláudia argumenta: por que está tudo bem o atleta falhar e perder uma disputa, mas quanto é com você, errando questões de simulado, não indo bem em uma prova ou não alcançando suas expectativas, o primeiro pensamento é o de diminuir sua capacidade?

“Você olha para esse erro da Flávia [Saraiva] e pensa que ela não é boa o suficiente? Ou pensa que a Rayssa [Leal] treinou pouco, que ela deveria ter treinado mais? Ou você olha para a desclassificação da Rafaela [Silva] e pensa que ela fracassada?”, argumenta Cláudia – e o ponto dela faz muito sentido.

Esses pensamentos que invalidam o percurso, a determinação e a capacidade das pessoas pode não ter sido comum sobre os atletas olímpicos, mas certamente você já deve ter pensado assim sobre você – ainda mais se você estiver estudando para o Enem e outros vestibulares.

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Nessa fase dos estudos, é normal colocar muita pressão em cada etapa e sentir como se uma questão errada, um simulado ruim ou uma reprovação significassem o fim do mundo e fossem uma representação do que você é – o que não é verdade.
Você é uma pessoa com diversas características, que comete erros e acertos. Uma falha, independente de ser uma questão em casa, ou na prova, não resume e não diz quem você é.

Quem define isso é você e todas as decisões que você toma, diariamente – se culpar ou se acolher também são uma delas. Quando você reconhece que deu o seu melhor e, mesmo assim não conseguiu, você se fortalece para a próxima etapa, porque sabe do seu potencial. Se culpar e martirizar por um único erro vão só te atrasar do seu grande objetivo.

Essa é a nossa lição dessas Olimpíadas. E você, já tinha pensado nisso?

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