domingo, 22 de dezembro de 2024

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Em cartaz com "O Rei Leão", Marcel Octavio fala sobre vida e carreira

Marcel Octavio
é um dos nomes de destaque da adaptação teatral do filme de animação da Disney, que entrou em cartaz no dia 20 de julho, no Teatro Renault, na capital paulista. Nela, dá vida ao protagonista Scar. Com 36 anos de idade e 17 de trajetória, o carioca já trabalhou em dezenas de grandes musicais, tendo, inclusive, concorrido ao “Prêmio Bibi Ferreira 2017” como ator coadjuvante em “Rock Horror Show”.

Em seu currículo ainda constam os aclamados espetáculos “Gabriela”, “Hair”, “Shrek”, “Rock in Rio”, “Beatles Num Céu de Diamantes”, “Os Saltimbancos Trapalhões”, “Kiss me Kate — O Beijo da Megera”, “Donna Summer”, “Annie”, e, ufa!, o infantil “Mas Por Quê?”, que lhe rendeu indicação de melhor ator coadjuvante pelo prêmio “CBTIJ” de teatro para crianças 2015.

Mas não acabou, não. Octavio ainda deu as caras nas novelas “Tempo de Amar” e “O Tempo Não Para”, ambas da TV Globo, e “Gênesis”, da RecordTV, além da minissérie “Desalma”, do Globoplay. Cineasta formado pela PUC-Rio, o rapaz estudou, inclusive, na Stella Adler School of Arts, em Nova York, e toca piano e violão. Hoje, leciona canto on-line
na Casa Henriquieta, que rege ao lado de Mariana Gallindo, sua partner
de alma. Confira os melhores momentos do bate-papo!

1. Como é encarnar um personagem tão emblemático?

É mágico! “O Rei Leão”
marcou a minha vida. Lembro-me de assistir no cinema e, depois, alugar a fita verde várias e várias vezes, sempre a devolvendo rebobinada. Hoje ninguém sabe o que é isso (risos). Assumir o vilão Scar está sendo um dos meus maiores desafios, pois é a maldade dele que define o tom dessa história linda. 

2. Como foi a preparação para dar vida a um felino no palco?

Um processo de criação muito louco, porque são leões, porém a trama é contada por pessoas. Devido a isso, nos ensaios, pensamos sempre nessa dualidade. 

A parte humana aparece nos diálogos e no desenvolvimento da peça, já o lado animal toma conta nos momentos mais emocionantes, perigosos ou violentos.  

Inclusive, usamos máscaras exatamente por isso. Escondemos nossos rostos atrás da fantasia quando estamos agindo como as criaturas.

3. Aliás, fazer um musical é uma maratona. Como é a sua rotina para poder fazer diversas apresentações por semana?

Sim, é uma vida exigente, e “O Rei Leão” não é diferente. É preciso estar em forma! Então, eu aqueço minha voz, pratico exercícios físicos, mantenho minha alimentação mais ou menos regrada e sempre faço limpeza nasal com soro fisiológico. Tudo para entregar um espetáculo lindo todos os dias.

4. Você e sua esposa, a também atriz Mariana Gallindo,
são donos da Casa Henriquieta, em SP, onde ensinam a cantar e a dançar. Como tem sido gerenciar esse projeto? 

A ideia de começar um espaço cultural surgiu durante a pandemia, e, ao final das restrições, colocamos em prática. Agora estou com os cursos de canto, tanto presencial quanto on-line, e a Mari realiza as aulas de dança, a propósito, uma delas é voltada especificamente para a terceira idade. 

Recebemos outros professores e estamos preparando encontros mensais instrutivos. Quem deseja desenvolver a voz e encontrar seu lugar na arte, seja profissional, seja iniciante, pode nos procurar em nosso Instagram
ou em nosso site

5. Num momento em que proliferam realities
musicais, que tipo de aluno te procura? Como é o Marcel ensinando?

Recebo estudantes dos mais variados lugares! Tenho uma que mora na Europa e me descobriu graças à minha última novela, “Gênesis”. Há um que me viu em cena no teatro, em “Assassinato para Dois”. Já outro, que era desenvolvedor de jogos, encontrou as aulas pela internet. 

Meus ensinamentos são para quem quiser explorar os limites vocais, não importa se são iniciantes, intermediários ou artistas profissionais. 

E o instrutor Marcel é tudo menos sério (risos). No entanto, agora, falando sério, gosto de ensinar de uma maneira descontraída e solta. A disciplina tem que existir, mas ela nunca é imposta, é algo que se aprende à medida que você cresce no curso.

6. Quais são seus sonhos profissionais? Planeja investir na carreira musical?

Gosto da ideia de ser um multiartista. Quero me ver no cinema, numa série, produzir minhas próprias peças e meus filmes, trabalhar naquilo que criei.

Ainda não me dedico a esse mercado da música, é algo que não me vejo fazendo num futuro próximo, mas nunca se sabe.

7. E já tem algum novo projeto previsto?

Sim. Estou produzindo um musical com a minha mulher para 2024. E, até o final do ano, planejo fazer com a Mari outra peça dela, aqui mesmo em São Paulo, às segundas e terças-feiras. Enquanto isso, sigo com “O Rei Leão” de quarta-feira a domingo.



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