A ex-participante do BBB 23 Domitila Barros se emocionou neste sábado (27) ao comentar situações recentes da atual edição do Big Brother Brasil. No Instagram, a modelo saiu em defesa de Davi e refletiu sobre o racismo no reality show.
Através da rede social, a miss apontou que internautas estão a procurando e pedindo para ela comentar a nova edição do BBB, e, principalmente, a relação de Wanessa Camargo e Yasmin Brunet com Davi. Nas redes, telespectadores estão discutindo se a dupla está promovendo racismo e exclusão contra o colega.
“Estou terminando minhas férias, comemorando os meus 8 anos de relacionamento com Moritz [o empresário alemão Moritz Carlo] e tive que parar pra vir falar com vocês. Meu Instagram e meu Twitter estão sendo bombardeados. Tô emocionada com essa situação toda”, iniciou.
Domitila desabafa no vídeo ao falar que lhe doí muito relembrar a própria participação no reality da Globo.
“Vocês assistiram muitas coisas que eu passei, humilhação, racismo e perseguição na minha edição do BBB, mas eu nunca cheguei pra falar com vocês, só falo pra minha terapeuta. Nem pra minha família eu falo, eles não gostam de lembrar dessa época da minha vida”, revelou.
A miss diz que é muito difícil para ela analisar a situação envolvendo Davi e os participantes do BBB 24.
“Sei que podem dizer que é vitimismo, palhaçada, mas é muito difícil assistir o que está acontecendo com Davi, não só na TV, mas no Instagram. Meu amigo e irmão Fred Nicácio, que se engajou tanto no tema como racismo ser motivo de chacota…”, lamentou, fazendo referência ao comentário de Laís Caldas e Gustavo Marsengo contra o médico.
A miss diz ter sofrido consequências por ter levantado a bandeira racial durante o programa e fora dele.
“Tinha decidido não falar sobre esse assunto porque não quero ser bombardeada. Porque já vi, que quando a gente se engaja, sai como errado. Me emocionei porque a maioria das mensagens que recebi hoje, era dizendo que as pessoas que não tem poder de fala, precisam que eu me expresse. Dói pra car****, eu só quero viver minha vida, comemorando meu relacionamento, mas quando a gente fala que o racismo dói, o buraco é mais embaixo, não é vitimismo. A gente se sente fraco, sem opção. Se eu não tenho dado mais a cara a tapa, é porque me faltam forças. Mas vocês não estão sozinhos”, finalizou.