César Tralli interrompeu o Encontro com Patrícia Poeta desta sexta-feira (15), para informar os desdobramentos da detenção de Hytalo Santos. O jornalista contou todos os detalhes da prisão através dos estúdios do Jornal Hoje . O influenciador foi preso após cumprimento de mandados expedidos pela 2ª Vara da Comarca de Bayeux, na Paraíba.
“Oi, Patrícia, bom dia! É isso mesmo, estamos todos mobilizados aqui nessa cobertura especial da operação que investiga os desdobramentos da prisão do influenciador da Paraíba, Hytalo Santos” , iniciou o jornalista.
“A prisão aconteceu logo cedo, em São Paulo, e agora há pouco houve o cumprimento de mandado em uma casa em Carapicuíba, cidade da Grande São Paulo. Você vê aí o momento em que os policiais dão voz de prisão ao Hytalo e ao marido dele, Israel Nata Vicente. As ordens de prisão foram expedidas pela Justiça da Paraíba, com manifestação favorável do Ministério Público” , continuou.
“São vários crimes imputados ao Hytalo, com base em uma investigação da Polícia Civil da Paraíba. O Ministério Público também deu parecer favorável, e a prisão foi decretada pela Justiça do estado” , disse o apresentador.
Sobre Hytalo Santos
Hytalo é investigado por suspeita de exploração sexual de menores. O caso ganhou destaque nacional após denúncias do youtuber Felca, que acusou o influenciador de publicar conteúdos com crianças e adolescentes em situações de conotação sexual. Segundo o Ministério Publico da Paraíba (MPPB), as apurações começaram em 2024 e envolvem tanto a esfera cível quanto a criminal.
Desde que as denúncias vieram à tona, a Justiça da Paraíba determinou medidas restritivas contra o influenciador. Entre elas estão a suspensão de todas as redes sociais, a desmonetização de seus conteúdos e a proibição de contato com os adolescentes citados nas investigações. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em residências do influenciador, com apreensão de computadores e celulares para análise pericial.
Hytalo Santos, natural de Cajazeiras, na Paraíba, e se tornou conhecido por criar conteúdos com crianças e adolescentes que chamava de “crias”, muitas vezes promovendo dinâmicas e reality shows transmitidos pelas redes sociais. A exposição dessas crianças, algumas emancipadas e outras não, levou à queda de suas contas em plataformas como Instagram, YouTube e TikTok.