Cem Anos de Solidão (1967), o clássico de Gabriel García Márquez, está prestes a ser transformado em série pela Netflix. A aguardada adaptação estreia mundialmente em 11 de dezembro.
A narrativa começa com José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán, que, desafiando as tradições familiares, partem de sua terra natal em busca de um novo começo. Eles fundam Macondo, uma cidade idílica às margens de um rio, que se torna o cenário para as histórias de várias gerações dos Buendía. A saga familiar explora amores impossíveis, episódios de loucura, os horrores de uma guerra devastadora e o peso de uma maldição que parece condená-los a cem anos de solidão. A direção fica a cargo de Laura Mora Ortega e Alex García López, que se alternam nos episódios.
“Como cineasta e como colombiana, tem sido uma honra e um enorme desafio trabalhar em um projeto tão complexo e que carrega tanta responsabilidade como Cem Anos de Solidão. Nosso objetivo foi traduzir a beleza, a poesia e a profundidade da obra para o audiovisual. Fizemos isso com amor e respeito pelo livro, contando com uma equipe técnica e criativa excepcional”, comentou Laura Mora Ortega.
1. Estrutura e lançamento
A série terá 16 episódios, divididos em duas partes. Os primeiros oito capítulos estarão disponíveis a partir de 11 de dezembro.
2. Negócios em família
Rodrigo García e Gonzalo García Barcha, filhos de Gabriel García Márquez, atuam como produtores-executivos da série.
3. Condições especiais para a adaptação
Quando a Netflix negociou os direitos de adaptação, os herdeiros de García Márquez impuseram duas condições fundamentais: a série deveria ser inteiramente falada em espanhol e gravada na Colômbia, país onde a trama se passa.
4. Toque artesanal
A produção optou por priorizar efeitos práticos em vez de digitais, trazendo à vida o realismo mágico do universo de García Márquez de maneira mais orgânica e visualmente impactante.
5. Abordagem cronológica
A adaptação escolheu apresentar a trama de forma cronológica, guiando o espectador pela trajetória de cada geração da família Buendía, destacando o entrelaçamento de suas histórias ao longo dos cem anos.