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O Prêmio Oceanos revelou, na noite de quinta-feira (5), em São Paulo, os vencedores de sua edição 2024. Na categoria prosa, o prêmio foi atribuído ao livro Caminhando com os mortos , de Micheliny Verunschk (Companhia das Letras, Brasil). Em poesia, o destaque foi para Uma colheita de silêncios , de Nuno Júdice (Dom Quixote, Portugal), ensaísta e professor universitário. Cada obra vencedora receberá R$ 150 mil. Ao todo, o prêmio contou com 2.619 publicações inscritas.
A cerimônia foi conduzida no Itaú Cultural, na região central de São Paulo, por Selma Caetano , coordenadora do prêmio e diretora da Oceanos Cultura, e Manuel da Costa Pinto , curador do prêmio no Brasil.
Micheliny Verunschk, autora premiada, venceu o Prêmio Jabuti em 2022 com O som do rugido da onça (Companhia das Letras). Seu novo livro, Caminhando com os mortos , é ambientado em uma cidade do interior do Brasil, onde o assassinato de uma mulher, queimada viva em um ritual religioso, expõe a crescente violência alimentada pelo fanatismo. A história é contada por uma mulher que busca entender o crime enquanto lida com seus próprios traumas.
Uma colheita de silêncios , de Nuno Júdice, reúne poemas que abordam o amor, a ausência, o tempo e o silêncio causado por essa falta. A obra também reflete sobre o cotidiano, com referências a temas históricos, literários e artísticos, especialmente à pintura. Nuno Júdice morreu este ano, vítima de câncer, e Uma colheita de silêncios foi seu último livro publicado, inscrito na premiação pouco antes de sua morte, em março.
O júri do Prêmio Oceanos contou com renomados especialistas nas áreas de prosa e poesia. Em prosa, participaram os brasileiros Carola Saavedra e Cristóvão Tezza , os portugueses António Araujo e Simão Valente , e a moçambicana Teresa Manjate . O júri de poesia foi composto pelos brasileiros Ademir Assunção e Luiza Romão , os portugueses Helena Buescu e Hugo Pinto Santos , e a moçambicana Teresa Noronha .