sexta-feira, 21 de março de 2025

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Branco Mello, do Titãs, passará por cirurgia para retirar tumor

Branco Mello
, baixista da banda
Titãs

, precisará se submeter a uma nova cirurgia após ser diagnosticado com um tumor em estágio inicial nas amígdalas. A descoberta do tumor foi feita durante um exame de rotina, conforme comunicado da assessoria de imprensa da banda. Ainda não foram divulgados detalhes sobre a localização ou a data da cirurgia, nem quanto tempo o músico ficará afastado dos palcos.

De acordo com o comunicado, Branco Mello ficará fora das apresentações até que complete sua recuperação. Enquanto isso, os demais membros da banda – Sérgio Britto
, Tony Bellotto
, Beto Lee
e Mário Fabre – continuarão a cumprir a agenda de shows com o músico Caio Góes, que assumirá o baixo temporariamente.

Este não é o primeiro desafio de saúde enfrentado por Branco Mello. Em 2018, o músico passou por um tratamento para câncer de laringe e, em 2021, foi submetido a uma cirurgia para remoção de um tumor na hipofaringe.

Carreira de Branco Mello nos Titãs

Desde cedo, Branco Mello foi imerso em uma variedade de influências musicais, começando a tocar violão ainda jovem. Aos 13 anos, no Colégio Hugo Sarmento, ele conheceu Marcelo Fromer
. A parceria começou a se formar quando ambos inscreveram duas músicas em um festival de uma cervejaria no Rio de Janeiro.

Embora não tenham sido selecionados, a conexão levou à criação do Trio Mamão e as Mamonetes
, com a adição do guitarrista Tony Bellotto. Enquanto estudavam no colégio Equipe, Branco e Marcelo colaboraram com Serginho Groisman
, na época organizador de eventos culturais no colégio.

Trabalharam na produção de shows para artistas renomados como Clementina de Jesus
, Jorge Mautner
e Luiz Melodia
, que eram grandes ídolos para eles. Em 1982, Branco atuou como mestre de cerimônias no TV Eclipson, um espetáculo que parodiava programas de auditório e contava com quase todos os futuros integrantes dos Titãs do Iê-Iê, além de outros artistas da cena alternativa de São Paulo.

Branco Mello desempenhou o papel de um apresentador que misturava os estilos de Flávio Cavalcanti e Hebe Camargo. Nos anos 80, ele fez uma participação no filme “Areias Escaldantes”. A paixão pela combinação de música e cinema levou Branco a registrar a trajetória dos Titãs com uma câmera portátil.

Essas gravações, que totalizam mais de 100 fitas a partir de 1986, foram transformadas em um longa-metragem intitulado “Titãs: A Vida Até Parece uma Festa”, dirigido por Branco e Oscar Rodrigues Alves
em 2001. Após a primeira pausa dos Titãs em 1994, Branco formou a banda Kleiderman com Sérgio Britto
e a baterista Roberta Parisi
.

A banda, conhecida por seu som pesado e letras intensas, lançou o álbum “Con el Mundo a Mis Pies” pelo selo Banguela. Em 2000, Branco criou a banda S. Futurismo como um projeto paralelo, que acabou se apresentando no Rock in Rio em 2001 devido ao sucesso de seus shows. No final de 2001, Branco lançou o projeto infantil “Eu e Meu Guarda-Chuva”, que inclui um livro e um CD com a história de Eugênio e seu guarda-chuva.

O disco apresenta colaborações de renomados artistas como Arnaldo Antunes
, Elza Soares
, Cássia Eller
, Frejat
, Toni Garrido
e Marcelo D2
. Em 2009, Branco passou a ser o baixista oficial dos Titãs, além de continuar como vocalista.

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