Los Angeles- “Vi original aos 11 anos. Me apaixonei”, declarou o ator Jared Leto. O astro e o diretor Joachim Rønnning conversaram com jornalistas no tapete vermelho durante a estreia mundial da aventura em Londres. O filme chega aos cinemas nesta 6a feira dia 10 de outubro. Eles contam que a produção levou cerca de 10 anos para chegar ao público.
Qual é a estória de Tron, Ares?
A estória de Tron: Ares mostra Ares, o personagem vivido pelo ator Jared Leto. Ele é um programa de inteligência artificial altamente qualificado, que deve deixar o mundo virtual da «Grade» para cumprir uma missão perigosa no mundo real, levantando questões sobre a inteligência artificial e o confronto entre humanos e programas de IA.
A Grade é controlada pelo vilão Julian Dillinger. Ele dá a Ares o título de Programa de Controle Mestre.A principal tarefa dele é defender a Grade, para isso ele lidera um grupo de guerreiros criados por inteligência artificial. O problema é que Ares e seus guerreiros só vivem 29 minutos. O vilão ainda não descobriu como fazer com que os seres e objetos criados com a inteligência artificial tenham uma vida longa.
Um programadora chamada Eve Kim descobre a fórmula para dar vida permanente às criações da inteligência artificial. A ordem do vilão para que Ares roube a fórmula e mate a mocinha gera uma séries de conflitos com resultados fatais.
É o terceiro filme da franquia, ele dá continuidade à estória iniciada em Tron: Uma Odisseia Eletrônica e Tron: O Legado, conectando-se por meio da participação de Jeff Bridges e explorando a evolução da saga.
Quem está no elenco de Tron, Ares?
Além de Jared Leto (Morbius) no papel principal, o elenco traz também Greta Lee (Vidas Passadas), Gillian Anderson (Arquivo X, The Crown), Jodie Turner-Smith (Queen & Slim) e Evan Peters (Dahmer: Um Canibal Americano). O elenco traz de volta Jeff Bridges. O ator interpreta o programador de computadores Kevin Flynn quer ele viveu no filme original.
Quem é o diretor de Tron, Ares?
O cineasta Joachim Rønning é conhecido por co-dirigir o filme noruegues Kon-Tiki, indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2012. Ele também dirigiu os filmes da Disney Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar e Malévola: Dona do Mal.
Astro viu o filme pela primeira vez no cinema há 43 anos
Jared Leto: O que eu amo sobre Tron é cada uma das coisas. Sou um super fã de Tron. Eu fui ver aquele filme em 1982. Eu tinha 11 anos, prestes a fazer 12, e me apaixonei.
Eu amo a estória, amo a tecnologia, amo a criatividade, amo o Jeff Bridges. Então, para mim, Tron é como, é como Star Wars, é como Blade Runner, O Caçador de Andróides.
É um daqueles filmes que simplesmente vive para sempre dentro de mim e estou tão orgulhoso de estar aqui com o Joachim, fazendo parte de um terceiro Tron em 42 anos ou algo assim. Sim, bem legal. 43 anos, eu acho.
Assista à entrevista com Jared Leto e Jeff Bridges, o astro do filme original. Eles conversaram com jornalistas no tapete vermelho durante a estreia mundial da aventura em Los Angeles na última 2a feira
Assista à entrevista com o astro Jared Leto no tapete vermelho, durante a exibição do filme em Londres
Assista: Jared Leto surpreende o colega de elenco Evan Peters no tapete vermelho na estreia mundial em Los Angeles. Evan vive o vilão Julian Dillinger
Assista à entrevista com a atriz Greta Lee na estreia mundial em Los Angeles. A atriz vive a mocinha Eve Kim
Assista à entrevista com a atriz Jodie Turner-Smith. Ela conversa com jornalistas na estreia mundial em Los Angeles. Jodie vive a guerreira, Athena. Ela foi criada por inteligência artificial para protegr a grade, o mundo artificial controlado pelo vilão Julian Dillinger
Assista à entrevista da atriz Gillian Anderson na estreia mundial em Los Angeles
O Próximo capítulo
Joachim Rønning: Eu acho que o filme original e, uh, também o Legado do Kosinski, que saiu há 50 anos, são ambos obras-primas.
E, um, você sabe, ao entrar para contar o próximo capítulo nesta, na saga Tron, uh, era importante para mim, manter um pouco de algumas dessas tradições e da mitologia, obviamente, e, e elementos e, e, uh, eu fiquei tão feliz quando, uh, foi na verdade o Jared, que você trouxe, como, aquelas cenas de volta na grade original do Tron, no, no nosso filme agora.
E como, poder voltar lá e, e voltar no tempo, e para todos que trabalham no filme, quero dizer, todos nós somos amantes de Tron, você sabe? E poder voltar lá e reviver isso junto com Jeff Bridges, você sabe? Uh, é, é uma das, das, as partes mais divertidas que eu já tive na, uh, na minha carreira, honestamente. Uh, então é esse equilíbrio, você sabe? Então o que, o que mantemos? O que, onde vamos para o próximo nível? Porque também é importante, como cineasta, criar algo original e, e seguir em frente. Um, mas eu acho que, como, uh, espero que tenhamos encontrado, como, um equilíbrio onde os fãs sentem que, eles, um, eles conseguem servir um pouco do seu amado Tron, e ao mesmo tempo, um, você sabe, uh, é o próximo, é um novo capítulo.
Assista à entrevista com o diretor de Tron, Ares, Joachim Rønning durante a estreia em Londres
Quem foi John Kosinski na franquia Tron?
O diretor Joachim Rønning se refere na entrevista em vídeo a John Kosinski, o cineasta que trouxe para o cinema o sucesso:Tron, O Legado (2010), o segundo filme na franquia Tron.
Com formação em arquitetura e experiência na direção de comerciais com grande apelo visual, o cineasta atualizou a apresentação da “Grade” no cinema, criando vários palcos para dar mais realismo aos efeitos especiais.
O que é a “Grade” no filme Tron?
No filme Tron, a “Grade” é um universo virtual e ciberespaço criado pelo personagem central, o programador de computadores Kevin Flynn. No filme original ele foi interpretado pelo ator Jeff Bridges.
Na Grade os programas de computador ganham forma física e interagem como habitantes de um mundo digital. É um lugar de “fronteira digital” com regras próprias, onde programas como o protagonista Tron são encarregados de executar tarefas, enquanto outros, como os do jogo de gladiadores, são colocados para lutar uns contra os outros. A Grade se desenvolveu ao longo do tempo, tornando-se um mundo mais avançado e sofisticado, apresentado no filme Tron: O Legado.
Jared Leto: O desafio de produzir e atuar no filme ao mesmo tempo
Jared Leto: A melhor parte de produzir o projeto foi poder ter uma voz, e eu acho que ser um grande fã de Tron ajudou bastante.
Eu pude, de forma egoísta, pressionar, lutar, gritar e garantir que algo como a grade dos anos 80 permanecesse intacta.
Primeiro de tudo, minha desculpa para estar de volta dentro daquele filme dos anos 80, realmente um sonho de infância. Mas eu também pensei que seria satisfatório, não apenas para mim, mas para outros fãs da franquia.
Então, isso funcionou bem, já que eu era um grande fã de Tron em geral e pude ter uma voz dentro da sala. E então, fazer o que sempre sinto que meu trabalho é, que é tentar ajudar a fazer um filme melhor, em qualquer capacidade que eu puder.
Não há nada pequeno demais, nenhuma tarefa pequena demais ou grande demais. Às vezes, eles tentam se envolver. Mas também reconhecer grandes talentos, como Joachim, e apoiar Joachim, e, você sabe, às vezes a melhor coisa que você pode fazer é sair do caminho, mesmo que você discorde, porque adivinha? Você pode estar errado e precisa confiar nas pessoas com quem trabalha.
E isso não é sempre uma coisa fácil para pessoas criativas fazerem, mas é uma coisa essencial para pessoas criativas, especialmente quando você colabora. E estou feliz por ter tido a chance de fazer isso aqui com Joachim. E, você sabe, era um grande grupo de pessoas que realmente têm muito amor pela história deste filme, pela mitologia. Então, havia muita sinergia e, realmente, foi uma experiência linda no geral.
Por que assistir no cinema?
Jared Leto: Porque é simplesmente incrível.
Joachim Røning: Sim. Não, eu acho que se algum filme deve ser experimentado na tela grande, é Tron: Ares. Mesmo, tipo, um filme do Tron eu diria porque é um conceito tão imersivo e assisti-lo no cinema, em um cinema de verdade, e tipo, você sabe, ou até mesmo em um IMAX, é, é, é um verdadeiro presente.
E, e não quero soar pretensioso ou algo assim, mas eu realmente sinto que minha forma de arte é o cinema e, e essa é uma das razões pelas quais continuo fazendo esse tipo de filme, porque tem uma grande chance de ver o interior de um, de um teatro, bate na madeira, você sabe? E você pode pintar na grande tela, tipo, os tipos de filmes com os quais cresci, onde vi os filmes que me fizeram querer ser cineasta em primeiro lugar.
Então eu acho que, tipo, e também com o som e a música, a trilha sonora do Nine Inch Nails e tê-la, tipo, realmente pulsando e, e ouvindo em um ambiente social e você sente, é uma coisa física, você sabe, no, no teatro. O grave, tudo se move através de você e, então, sim, este é um filme para a tela grande.
Assista à estreia mundial em Los Angeles.O lançamento aconteceu na última 2a feira na Hollywood Boulevard, em frente ao teatro Chines.Local tradicional dos lançamentos de filmes. Quatro quarteirões foram fechados e transformados num verdadeiro set de cinema. Uma das atrações foi uma apresentação da banda Nine Inch Nails. O grupo assina a trilha sonora da aventura.
Assista ao trailer legendado de Tron, Ares
Clique para editar o texto