domingo, 24 de novembro de 2024
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Angélica e tumor por hormônio: Danilo Matsunaga explica o que é o GH

Angélica revelou em seu programa, o Angélica 50 & Tanto, do Globoplay, que já fez uso do hormônio do crescimento, conhecido popularmente como GH (Growth Hormone). Em uma conversa com Xuxa e Eliana, ela afirmou que desenvolveu um tumor no pescoço em razão da ingestão da substância, necessitando de uma cirurgia para removê-lo. “Há um tempo, tinha 23 anos e tomei aquele hormônio do crescimento, que é o GH”, disse ela.

“Fiquei com um tumor aqui [aponta para baixo do maxilar] e tive que tirar depois”, compartilhou. “Era muito nova, com os hormônios bombando. Para que eu queria tomar aquilo? Para ficar definida, toda gata. Tive que fazer cirurgia, fiquei com a boca torta um tempo, uma loucura”, complementou a apresentadora.



Divulgação

Danilo Matsunaga explica as consequências do uso do GH

Especialista em emagrecimento e hipertrofia, o médico Danilo Matsunaga explicou para a colua que o GH é frequentemente usado para aumento de massa muscular, por promover o crescimento dos tecidos. “No entanto, em algumas situações, esse crescimento pode ser excessivo e levar ao aparecimento de tumores, como parece ter sido o caso da Angélica”, observou.

Matsunaga também explica que, muitas vezes, o que impede alguém de alcançar o emagrecimento ou a hipertrofia muscular são desequilíbrios hormonais. Nestes casos, é possível recorrer aos implantes hormonais, também conhecidos como “chips da beleza”, que atuam como uma forma de reposição hormonal. Estes estão disponíveis para ambos os gêneros.

O implante mais comum é o de gestrinona. “Esse hormônio foi desenvolvido originalmente para tratar algumas patologias ginecológicas, como a endometriose, que afeta oficialmente cerca de 10% das mulheres. Os sintomas incluem sangramentos intensificados, dores durante a relação sexual e cólicas menstruais mais fortes”, disse Danilo Matsunaga.

Considerações importantes

É essencial lembrar que tanto o uso de GH quanto de implantes hormonais devem ser avaliados e acompanhados por profissionais da saúde, dada a possibilidade de efeitos colaterais e contraindicações.

“Essas intervenções hormonais exigem um cuidado especializado para garantir a segurança e eficácia do tratamento”, endossou o médico.

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