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Amigo defende Robinho e diz que estupro não passou de uma "orgia"

Clayton Florêncio dos Santos, mais conhecido como Claytinho, era um dos cinco amigos que estavam com Robinho na boate Sio Cafém, em Milão, em 2013. O ex-jogador de futebol foi julgado e condenado pela Justiça da Itália pelo crime de estupro contra uma mulher albanesa. Nove anos depois, o amigo do ex-atleta abriu o jogo sobre a noite que viveu ao lado dos companheiros.

Em março deste ano, Robinho começou a cumprir pena de nove anos no Brasil. Poucos dias depois, Claytinho deu a primeira entrevista em que um dos amigos do ex-jogador de futebol contou sua versão sobre o crime.

“Estuprador tem que morrer na cadeia. Estuprador tem que morrer. Mas o Robinho não estuprou ninguém. Os amigos do Robinho não estupraram ninguém”, contou ao UOL. “Participamos de uma orgia. Com a consciência de todo mundo”, completou.

Embora o amigo do jogador tenha tentado amenizar o crime, classificando como uma orgia, a Justiça da Itália não interpretou desta forma. Claytinho admitiu que os brasileiros serviram bebidas com vodca à vítima, mas negou que ela estivesse fora de si durante o ato sexual.

“Ela estava sempre tomando, sempre bebendo. Tomava um drinque, o copo sempre cheio, ela não virava”, declarou ele, que admitiu que a moça passou mal no fim da noite por conta da bebida. “Ela começou a chorar porque estava passando mal: ‘Pô, estou passando mal, tenho que falar com as minhas amigas.’ E vomitava”, afirmou

*Texto de Júlia Wasko

Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e encantada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko

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