domingo, 19 de maio de 2024
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A casa caiu! Jojo é intimada pela Polícia a depor após agredir aluna

A casa caiu para dona Jordana Gleise, nossa querida Jojo Todynho. Após dar um tabefe na cara de Gabriela dos Santos do Nascimento na saída da faculdade em que estudam e ainda ameaçá-la novamente de agressão, a ex-funkeira foi intimada pela Polícia do Rio de Janeiro a prestar depoimento e dar sua versão dos fatos.

A coluna apurou que Jojo terá que comparecer à 32ª DP, no bairro Taquara, zona oeste do Rio de Janeiro, em 28 de maio, às 14h. A unidade fica muito próxima à faculdade em que ela estuda Direito. Ela deverá ir presencialmente e não poderá enviar nenhum representante legal, embora possa ir acompanhada de sua advogada.

O procedimento se faz necessário por dois motivos: o primeiro é que Gabriela, a estudante que foi agredida por Jojo, registrou um Boletim de Ocorrência e descreveu a cena da agressão, e relatou que sofreu novas ameaças da ex-funkeira. O segundo é que existe um processo que corre na vara cível, em que a vítima pede uma indenização por danos morais.

No B.O., obtido com exclusividade pela coluna, Gabriela relata que o desentendimento com a subcelebridade começou em um grupo de WhatsApp, onde constam outros alunos da mesma instituição. Jojo teria provocado a jovem e decidiu tirar satisfações pessoalmente. E foi neste momento em que a agressão, seguida de ameaça, ocorreu.

“Ela me acusou de tomar conta da vida dela (algo que não aconteceu), gritando em público para a sala escutar, tivemos uma breve discussão, e a mesma saiu pelos corredores gritando. Não conformada com a situação, na hora de eu ir embora ela jogou uma piada e veio brigar comigo novamente, me filmando, discutimos e dali teve o momento da agressão, um tapa na minha cara. Separaram a briga, porém na hora de ir embora ela parou com o carro, abaixou o vidro e me ameaçou, dizendo que estava esperando pelo processo e que na próxima quinta-feira me daria outro tapa”, relata Gabriela no Boletim de Ocorrência.

Já no processo que abriu contra Jojo –ao qual também tivemos acesso–, os advogados da estudante classificam a ré como uma figura “anti-social”, e que sua postura agressiva acarretou diversos prejuízos a Gabriela, tanto físicos quanto psicológicos, e ainda faz um alerta para a possibilidade de reincidência de um ato hostil por parte da ex-funkeira.

“A ofensa física acarreta dano moral indenizável. Os transtornos sofridos pela Requerente, a aflição e o desequilíbrio em seu bem-estar, fugiram à normalidade e se constituíram como agressão à sua dignidade”, diz sua defesa.

“Diante de tais parâmetros, dos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, e tendo em vista as agressões físicas, verbais e ameaças, e levando em consideração que a condenação do réu tambémnão pode levar a uma situação de insolvência, requer que a ré seja condenada ao pagamento de 100 (cem) salários mínimos (R$ 100.000), de modo a assegurar uma razoável compensação pelo sofrimento, pela humilhação, pelos riscos deles inerentes em que ficou sujeito pela conduta da ré. Ao mesmo tempo, dever ser estabelecido de modo a servir de punição e de desestimulo à parte agressora, para que não reitere o comportamento lesivo”, completa.

Até o momento, Gabriela já tem duas vitórias neste caso. A primeira delas é fazer com que Jojo fosse intimada pela Polícia a prestar depoimento. A segunda foi a conquista da Justiça Gratuita, após declarar que está desempregada e sem recursos para arcar com o rito jurídico deste processo.

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