sábado, 28 de dezembro de 2024

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5 reportagens/entrevistas mais lidas de cinema

Um dos assuntos preferidos de nossos leitores, confira as cinco reportagens e entrevistas mais lidas sobre cinema. Nelas, destacamos as produções, temas e personalidades que atraíram a atenção do público neste ano.

Netflix/divulgação

Maria Callas e Angelina Jolie: uma conexão inesperada

A matéria da nova colunista da Bravo, Ana Claudia Paixão, aborda o filme Maria, dirigido por Pablo Larraín, que explora os últimos dias de vida da soprano Maria Callas. A obra destaca a dualidade entre a figura pública da “Divina” e a mulher enigmática por trás do mito. Angelina Jolie, escalada para interpretar Callas, foi uma escolha ousada, mas eficaz, por sua habilidade de se conectar com diferentes gerações. A abordagem intimista de Larraín, já vista em filmes como Jackie e Spencer, busca humanizar a diva, enquanto o legado vocal e emocional de Callas permanece central. O filme estreia no Brasil em janeiro de 2025.

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A adaptação de Guel Arraes e Jorge Furtado traz o sertão de Guimarães para a favela Helena Barreto/divulgação

Guel Arraes reinventa obra de Guimarães Rosa

O texto aborda a adaptação cinematográfica de Grande Sertão: Veredas , dirigida por Guel Arraes, e os desafios de transformar a obra de Guimarães Rosa em um filme. Guel explica suas escolhas criativas em entrevista, destacando a ambientação em um complexo periférico, a narração em ordem cronológica e a abordagem que mistura teatralidade e elementos documentais. O diretor também reflete sobre a relevância de renovar o romance regionalista e a conexão entre o sertão literário e a realidade contemporânea das periferias brasileiras.

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19ª Mostra de cinema de Ouro Preto/reprodução

“Othelo, o Grande” recupera legado de um dos maiores atores do país

O texto explora a trajetória artística e a importância histórica de Sebastião Bernardes de Souza Prata, conhecido como Grande Otelo, por meio do documentário Othelo, o Grande, dirigido por Lucas H. Rossi dos Santos. Exibido na 19ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, o filme reúne 300 horas de materiais de arquivo e entrevistas para narrar a vida do ator, destacando seu pioneirismo no cinema e na televisão brasileiros. Em entrevista, Lucas comenta sua abordagem inovadora, inspirada em Memórias Póstumas de Brás Cubas, colocando Grande Otelo como narrador de sua própria história. O diretor destaca a luta antirracista de Otelo, frequentemente ignorada em vida, e seu impacto na trajetória de outros artistas negros, como Ruth de Souza e Lázaro Ramos.

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Demi Moore em A substância (2024) IMDB/reprodução

Crítica: filme “A substância” é um espelho deliberadamente repulsivo

A crítica de A Substância, filme dirigido por Coralie Fargeat, explora como a obra aborda o envelhecimento feminino, as pressões sociais e os conflitos de identidade. O filme conta a trajetória de Elizabeth Sparkle (Demi Moore), uma estrela que vivencia o auge da fama, seguida pelo envelhecimento e pela rejeição. Para escapar dessa realidade, Elizabeth se submete a uma intervenção estética radical que a transforma em Sue (Margaret Qualley), uma versão mais jovem e vigorosa de si mesma. No entanto, o embate entre as duas personagens simboliza uma competição destrutiva entre passado e presente.

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Cynthia Erivo é Elphaba e Ariana Granda é Glinda em WICKED, dirigido po Jon M. Chu Universal Pictures/divulgação
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Magia (e sucesso) “Wicked” nos cinemas está na subversão

A crítica de Ana Claudia Paixão celebra a adaptação cinematográfica do musical Wicked, dirigida por Jon M. Chu, destacando sua trajetória lendária e a complexidade da narrativa. O texto reflete sobre o impacto cultural e emocional da obra, reconhecida como um marco no teatro musical, e sobre como o filme honra e expande esse legado para uma nova geração. A crítica resgata a origem do musical, baseado no livro Wicked: The Life and Times of the Wicked Witch of the West (1995), de Gregory Maguire, que reimagina O Mágico de Oz sob a perspectiva da vilã Elphaba.

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