quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

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5 críticas mais lidas de teatro

Este ano foi excepcional para o teatro . Além da grande quantidade de peças em cartaz em São Paulo e no Rio de Janeiro, foi um ano repleto de produções marcantes, como a estreia de Prima Facie , o retorno de Marco Nanini aos palcos sob direção de Gerald Thomas e o encontro entre artistas consagrados nos palcos. Confira as matérias de teatro mais lidas.

Annelize Tozetto/Redação Bravo!

Marco Nanini é capa nova edição digital da Bravo!

A matéria aborda o retorno da revista Bravo! às edições digitais, destacando Marco Nanini como protagonista dessa primeira capa. O texto explora a presença marcante do ator no Festival de Teatro de Curitiba, onde apresentou a peça “Traidor”, de Gerald Thomas, e lançou sua biografia na cidade. Também inclui reflexões de Nanini sobre sua carreira, métodos de preparação para os personagens e a relação carinhosa com o público.

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Annelize Tozetto/divulgação

Em ‘Prima Facie’, Débora Falabella entrega sua melhor performance

Um dos maiores destaques teatrais do ano, a matéria aborda a montagem da peça Prima Facie, protagonizada por Débora Falabella, com direção de Yara de Novaes, que fez temporada no Rio de Janeiro e em São Paulo. Escrita pela dramaturga australiana Suzie Miller, a peça apresenta um monólogo que retrata o conflito entre Direito e justiça através da trajetória de Tessa Ensler, uma advogada brilhante que, após se tornar vítima de estupro, enfrenta os desafios de reavaliar suas crenças e seu papel no sistema jurídico.

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Leia aqui a entrevista com Débora Falabella e Yara de Novaes

Vera Holtz, em cena no espetáculo Ficções
Ale Catan/divulgação

Com Vera Holtz, peça “Ficções” evoca paradoxo entre criação e vida

A crítica de Gabriela Mellão analisa a peça Ficções, adaptação de Rodrigo Portella do livro Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, de Yuval Noah Harari. Com direção de Portella e cenografia de Bia Junqueira, a montagem teve como um de seus grandes méritos a atuação de Vera Holtz, que interpreta uma série de personagens enquanto questiona as criações humanas, como dinheiro, religiões e ideologias. Holtz, em parceria com o músico Federico Puppi, conduz cenas marcadas por improvisação e interação, aproximando o espetáculo de uma jam session.

Leia aqui a crítica completa

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Ale Catan/divulgação

O grande delírio feminista de Helena Ignez

Em mais uma crítica de Gabriela Mellão, o se debruça sobre a releitura contemporânea de Vestido de Noiva, peça revolucionária de Nelson Rodrigues, dirigida por Helena Ignez. Gabriela destaca como Ignez transforma o marco do modernismo teatral brasileiro, subvertendo a narrativa original com abstrações visuais e feminismo, sem trair o texto. A crítica aborda a importância histórica da obra, que rompeu com o teatro tradicional ao explorar os conflitos da psique humana por meio de planos distintos de memória, realidade e alucinação.

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Roberto Setton/divulgação
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Uma conversa entre Caio Blat e Herson Capri

Enquanto os atores Caio Blat e Herson Capri se apresentavam juntos pela primeira vez nos palcos com a peça Memórias do Vinho (Per Bacco) em uma temporada em São Paulo, sugerimos uma conversa entre os dois artistas, na qual poderiam se entrevistar mutuamente. Dirigida por Elias Andreato, a peça foi escrita por Jandira Martini e Maurício Guilherme, sendo o último trabalho de Martini antes de sua morte. A trama acompanha o reencontro entre um pai (Herson Capri), aposentado e dedicado à sua adega, e seu filho (Caio Blat), um publicitário em crise financeira, que propõe vender alguns dos vinhos valiosos, dando início a um intenso conflito familiar.

Leia a conversa dos dois atores aqui

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