A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul encerrou o primeiro semestre de 2025 com um balanço expressivo de produtividade e protagonismo nos debates mais relevantes para o desenvolvimento do Estado. No período, foram aprovadas 2.208 proposições (entre indicações, moções, requerimentos e emendas) e 191 projetos legislativos, além de 75 sessões e 179 votações em plenário.
O presidente da ALEMS, deputado Gerson Claro (PP), avaliou positivamente os resultados alcançados: “Foi um semestre de muito trabalho, com resultados concretos para Mato Grosso do Sul, por meio da construção de políticas públicas que impactam diretamente a vida das pessoas. Mesmo diante de momentos de debate acalorado, conseguimos avançar com importantes entregas à população”, destacou.
Entre as ações de maior relevância, Gerson citou a reunião com a empresa Motiva, responsável pela retomada das obras na BR-163, com início previsto para 1º de agosto; a consolidação da Rota da Celulose, que fortalece a logística para o setor florestal; e o projeto de regionalização da atenção hospitalar, que será implementado via Parceria Público-Privada (PPP) no Hospital Regional Rosa Pedrossian.
O presidente também destacou o fortalecimento do programa MS Ativo, que aproxima o Executivo estadual das lideranças municipais:
“No caso do MS Ativo, prefeitos e vereadores vêm até a Assembleia apresentar suas demandas, que depois são levadas ao Executivo. Essa ponte fortalece a democracia e a efetividade das ações públicas.”
Transparência e proximidade com a população
Gerson Claro reforçou ainda o compromisso do Parlamento com a transparência e a comunicação institucional como instrumento de aproximação com a sociedade:
“A ALEMS é uma Casa aberta ao povo. A comunicação do Parlamento tem estabelecido um novo paradigma, aproximando a sociedade das decisões e debates que impactam o dia a dia do cidadão.”
Expectativas para o segundo semestre
Com relação ao segundo semestre, o presidente da ALEMS alertou para o impacto da taxação de 50% sobre produtos brasileiros, anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que entrará em vigor em agosto. Segundo ele, a medida atinge diretamente o agronegócio brasileiro e exige resposta estratégica:
“É um tema que exigirá muitos debates. Defendo o caminho do diálogo. A Lei da Reciprocidade Comercial é uma alternativa necessária frente às barreiras internacionais.”
A Lei da Reciprocidade, já sancionada, autoriza o governo brasileiro a adotar contramedidas contra países ou blocos que restrinjam exportações nacionais. A proposta teve como relatora a senadora Tereza Cristina.