A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), ingressou com uma ação direta de inconstitucionalidade contra o reajuste salarial que elevará seu salário de R$ 21,2 mil para R$ 41,85 mil a partir do próximo mês. Segundo Adriane, a lei que aprovou o aumento foi votada sem estudo prévio sobre o impacto financeiro, o que também influencia os salários de outros servidores que têm como teto a remuneração do chefe do Executivo.
“O projeto foi aprovado sem que o legislativo analisasse os reflexos nas contas públicas”, afirma a prefeita na ação. Caso não consiga barrar o reajuste, Adriane declarou que pretende devolver parte do salário.
O aumento, aprovado pela Câmara Municipal no ano passado, também beneficia o vice-prefeito, cujo salário será ajustado para R$ 37,6 mil, e os secretários municipais, que passarão a ganhar R$ 35,5 mil. Apesar de algumas retiradas de pauta, o projeto foi aprovado pela maioria dos vereadores, com votos contrários apenas de Tiago Vargas (PP) e Zé da Farmácia (PSDB).
Na época, o principal argumento para aprovação foi a necessidade de corrigir salários congelados, uma vez que servidores com remuneração equiparada à da prefeita estavam impedidos de receber reajustes há anos.
Com informações do site InvestigaMS.