Campo Grande iniciou um amplo mutirão de saúde que prevê a realização de 2 mil cirurgias e mais de 20 mil atendimentos especializados, incluindo consultas, exames e procedimentos nas áreas de oncologia, cardiologia, neurologia, oftalmologia e ortopedia. A ação representa uma das maiores frentes recentes para desafogar a demanda reprimida da rede pública.
A força-tarefa começou em outubro, priorizando inicialmente as cirurgias oncológicas, e deverá ser executada ao longo de 12 meses. No total, 17,6 mil pacientes passarão pela Oferta de Cuidado Integrado (OCI), modelo que estrutura o atendimento de forma completa, desde a consulta inicial até o diagnóstico e encaminhamento para condutas terapêuticas.
Com essa organização, a estimativa é de que a fila por procedimentos de média e alta complexidade seja reduzida em aproximadamente 20% nesta primeira etapa. Os atendimentos estão sendo realizados em hospitais públicos, filantrópicos e privados credenciados, entre eles Santa Casa, Hospital Adventista do Pênfigo, Hospital do Câncer, Hospital do Amor, Hospital Universitário, Hospital São Julião, Instituto da Visão, CENORT e CEM, que se somam ao esforço para ampliar a capacidade assistencial da Capital.
O programa é desenvolvido no âmbito do Agora Tem Especialistas, do Ministério da Saúde, e mobiliza investimentos de R$ 22 milhões, provenientes de repasses federais e emendas das senadoras Teresa Cristina e Soraya Thronicke, além do deputado Dagoberto Nogueira.
Durante reunião técnica realizada nesta sexta-feira (14), representantes do Ministério da Saúde, da rede hospitalar e do Legislativo discutiram os parâmetros de execução, pactuações e distribuição dos atendimentos, reforçando o compromisso institucional de acelerar procedimentos e oferecer respostas mais rápidas aos pacientes.
Com a entrada gradual de novas especialidades, o mutirão deve ampliar ainda mais a cobertura assistencial ao longo dos próximos meses, garantindo que milhares de pessoas recebam avaliação, diagnóstico e tratamento com maior agilidade. O objetivo central é avançar na resolutividade dos casos pendentes e melhorar o acesso da população aos serviços essenciais de saúde.









