Depois das fortes pancadas de chuva que atingiram Campo Grande neste domingo (26), o tempo deve seguir instável ao longo da semana, com possibilidade de novas precipitações e variação de temperatura. O alerta de acumulado de chuva emitido pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) continua válido para boa parte do Mato Grosso do Sul, abrangendo 46 dos 79 municípios do Estado, entre eles a Capital.
De acordo com o Inmet, o alerta de grau laranja, considerado severo, prevê chuvas entre 30 e 60 milímetros por hora ou 50 a 100 milímetros até meia noite deste domingo, o que eleva o risco de alagamentos, enxurradas e transbordamento de córregos urbanos, especialmente nas regiões mais baixas da cidade.
Em Campo Grande, a chuva começou ainda na madrugada de domingo e se estendeu durante a manhã, provocando pontos de alagamento em bairros como Tiradentes, Coophavila II e Monte Castelo. Conforme dados do Inmet, a precipitação acumulada nas últimas 24 horas ultrapassou 60 mm em alguns pontos da cidade.
Segundo o Climatempo, a instabilidade deve permanecer nos próximos dias. Nesta segunda-feira (27), há previsão de chuva a qualquer hora, com temperatura variando entre 22 °C e 29 °C. A partir de terça-feira (28), o tempo continua nublado, mas as pancadas devem ocorrer de forma mais isolada, intercaladas com aberturas de sol. Já entre quinta (30) e sexta-feira (31), a tendência é de redução das chuvas e elevação gradual das temperaturas, que podem chegar a 33 °C no fim da semana.
O Cptec/Inpe (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos) reforça o cenário de instabilidade para todo o centro-sul do Estado, destacando que a umidade elevada e o calor favorecem a formação de nuvens carregadas e trovoadas isoladas até quarta-feira. O instituto alerta ainda para a possibilidade de rajadas de vento e queda isolada de granizo, fenômenos típicos do período de transição entre a seca e o início das chuvas mais regulares.
Já o Metsul Meteorologia prevê que outubro se encerre com volumes de chuva acima da média em Mato Grosso do Sul, impulsionados pela atuação de áreas de baixa pressão e pelo aumento da umidade vinda da Amazônia.
