sábado, 31 de maio de 2025

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Campo Grande amanhece com sensação térmica negativa e tem madrugada mais fria do ano

Campo Grande enfrentou a madrugada mais fria hoje com os termômetros marcando 6,4ºC, mas com sensação térmica de -0,5ºC, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O frio foi provocado pela atuação de um sistema de alta pressão atmosférica, que mantém o tempo seco e o céu com poucas nuvens em boa parte do Estado.

O vento gelado e a baixa umidade do ar acentuaram a sensação de frio na capital sul-mato-grossense, que vive uma das ondas de frio mais intensas dos últimos anos. Em diversas regiões da cidade, moradores relataram dificuldade para sair de casa nas primeiras horas do dia e reforçaram os agasalhos para enfrentar o clima atípico para o mês de maio.

Apesar da temperatura oficial não ter atingido valores negativos, a sensação térmica abaixo de zero reforça o impacto da massa polar que chegou ao Estado nos últimos dias. A previsão é de que o frio continue ao longo da semana, com aumento gradual das temperaturas apenas a partir do fim de semana.

De acordo com o Inmet, os próximos dias devem ser de sol entre poucas nuvens, com as máximas oscilando entre 19°C e 23°C em Campo Grande. Os ventos podem atingir velocidades entre 30 km/h e 50 km/h, com possibilidade de rajadas mais intensas em pontos isolados da cidade. Mesmo com o sol durante o dia, as manhãs continuam geladas e as noites devem permanecer com temperaturas baixas.

O frio intenso também afeta diretamente a rotina da população em situação de rua. A Prefeitura de Campo Grande informou que reforçou as abordagens sociais e a oferta de abrigos, como Parque Ayrton Senna, com distribuição de cobertores e refeições quentes. A Defesa Civil e a Assistência Social seguem mobilizadas para mitigar os efeitos da onda de frio na cidade.

A recomendação das autoridades é para que a população se mantenha agasalhada, consuma alimentos quentes e, se possível, contribua com doações de roupas e cobertores para instituições que atendem pessoas em vulnerabilidade social.

Foto: Álvaro Rezende

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