Os voos noturnos do Aeroporto Internacional de Campo Grande estão suspensos até o dia 25 de abril de 2026 devido às obras de modernização e ampliação que estão em andamento. Durante esse período, pousos e decolagens entre 23h e 5h ficarão temporariamente interrompidos, medida necessária para a execução das intervenções estruturais na pista principal.
De acordo com a Aena Brasil, concessionária responsável pela administração do aeroporto, as obras incluem melhorias na pista de pouso e decolagem, o que exige a paralisação das operações no período noturno. “Entre as intervenções, estão as realizadas na pista, que exigem a suspensão das operações aéreas das 23h às 5h (horário local), diariamente, exceto de domingo para segunda-feira”, informou a empresa em nota.
Os passageiros que tinham voos programados para o período noturno já foram comunicados pelas companhias aéreas e remanejados para novos horários. A medida foi previamente alinhada com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), os órgãos de controle do espaço aéreo e todas as empresas aéreas que operam no terminal da capital.
Em junho, a Aena anunciou um investimento de R$ 600 milhões para a modernização dos aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, sendo R$ 300 milhões destinados apenas à capital sul-mato-grossense. O projeto prevê a construção de salas VIP, novos corredores com três fingers (pontes de embarque) que levarão os passageiros diretamente às aeronaves, eliminando a necessidade de atravessar o pátio sob sol ou chuva.
As melhorias também incluem a ampliação do terminal de passageiros, que passará de 10 mil m² para 12 mil m², a construção de um piso superior para acesso aos fingers, a expansão do pátio para comportar 11 aeronaves comerciais e a instalação de 20 novos balcões de check-in.
Com as obras, o aeroporto de Campo Grande — que em 2024 recebeu cerca de 1,5 milhão de passageiros — passará a ter capacidade para atender até 2,6 milhões de pessoas por ano, consolidando-se como um dos principais hubs aéreos da região Centro-Oeste. A expectativa é que, ao final das intervenções, o terminal ofereça mais conforto, agilidade e segurança aos passageiros, além de impulsionar o turismo e os negócios em Mato Grosso do Sul.
Foto: aeroin.net
