terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Com apoio do Governo de MS, sons do Pantanal inspiram músicas de projeto com jazz contemporâneo

Do canto dos pássaros ao esturro da onça. Uma mistura de jazz contemporâneo com os sons das águas, da mata e dos bichos da região pantaneira de Mato Grosso do Sul. Assim surgiu o Pantanal Jam, um projeto musical apoiado pelo governo do estado que reúne vários artistas locais e o aclamado trombonista nova-iorquino Ryan Keberle.

Lançado nessa segunda-feira (15), em Campo Grande, o projeto transforma a paisagem sonora viva do Pantanal em jazz, unindo arte, fauna e consciência ambiental. A maior planície alagável tropical do mundo e Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO é a grande inspiração.

Com um crescimento consistente, destacado pelo governador Eduardo Riedel, Mato Grosso do Sul é cada vez mais atrativo nas áreas de cultura e turismo. “Esse projeto especificamente é mais um canal, mais um vetor de levar de uma forma leve e artística tudo que a gente tem de melhor, que é o nosso Pantanal, essa biodiversidade”.

Imersos em um ecossistema vibrante, os músicos transformaram cantos de aves, vocalização de animais e o fluxo das águas em motivos para nove composições. Interpretado pelo premiado grupo instrumental brasileiro Urbem (Gabriel Basso, Ana Ferreira, Bianca Bacha e Sandro Moreno) ao lado do trombonista nova-iorquino Ryan Keberle, Pantanal Jam foi gravado no coração do Pantanal sul-mato-grossense após um ano de pesquisa de campo e captação de sons.

Bruno Wendling

“Você levar a quantidade de equipamentos que nós levamos, um ‘staff’ de mais de cinquenta pessoas pra dentro do Pantanal, quatro dias de gravação. Tinha que ser ao vivo, porque o jazz é ao vivo, ele não se repete. Foi uma grande operação, só isso já foi inovador. Todo o processo de conservação que Pantanal tem. O seus projetos para dentro desse movimento  e produzir os sons do Pantanal. Os bichos são os protagonistas. É uma forma que a gente tem de devolver o que a natureza tem trazido pra gente. O Pantanal Jam tem essa pegada. Escutá-lo pode ajudar inclusive projetos de conservação”, explica o diretor-presidente da Fundação de Turismo de MS, Bruno Wendling.  

Inspirado em pesquisadores da Universidade de Harvard e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, que vinham registrando os sons do Pantanal para projetos de música acadêmica contemporânea, o Urbem reinterpretou essa ideia sob a ótica do jazz, fazendo dos sons reais da região os verdadeiros motivos de suas composições e arranjos. E a Fundação de Turismo de MS deu visibilidade a esta inspiração, transformando o projeto numa poderosa campanha de divulgação deste importante território brasileiro.

Conectando arte, cultura e sustentabilidade, no mês passado o Pantanal Jam chegou à Visit Brasil Gallery, em Nova York, convidando o público a vivenciar o pulsar da da maior área alagável do planeta. A mensagem da campanha ‘Sons do Pantanal’ é clara: escute a vibrante e pulsante natureza, deixar o som levar aos belos destinos de Mato Grosso do Sul e à conservação do Pantanal. O projeto conta com um álbum musical especial, além de documentário e vídeo de divulgação. Todo o conteúdo é gratuito e está disponível no site pantanaljam.com.br

Danielly Escher, Comunicação Governo de MS
Fotos: Bruno Rezende/Secom

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