domingo, 24 de novembro de 2024
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Projeto de requalificação da área central de Campo Grande é finalista do Prêmio Cidade Caminhável

Depois de investimentos para garantir um centro da cidade mais estruturado, acessível, seguro e confortável, a Prefeitura Municipal de Campo Grande volta a ser reconhecida pelas mudanças que foram implementadas ao longo dos últimos cinco anos. Um belo presente no mês de aniversário.

O projeto Reviva Campo Grande ficou entre os finalistas do Prêmio Cidade Caminhável e conquista visibilidade ao compor o mapa público de ações para a caminhabilidade nas cidades brasileiras. O Prêmio, promovido pelo Instituto Caminhabilidade, com apoio da organização internacional Walk 21, tem o objetivo de avaliar projetos e iniciativas realizadas por órgãos públicos em municípios brasileiros.

A capital conquistou a terceira colocação na categoria Cidades Grandes, com mais de 800 mil habitantes. A edição 2023 contou com 32 inscrições de 17 cidades de sete estados. Essa é a segunda vez que o projeto Reviva Campo Grande participa do Prêmio. Na primeira, as obras de revitalização da área central e a Rua Rui Barbosa ainda não haviam sido concluídas. A requalificação da área central de Campo Grande, que inclui mais de 100 quadras em um quadrilátero com 21 ruas, foi entregue em sua totalidade em dezembro de 2022.

Para o Prêmio, o projeto foi analisado em vários critérios: caminhabilidade, impacto, participação social, colaboração e inovação. O resultado foi que o Reviva promoveu a requalificação da zona central da cidade por meio da diversificação de usos e atividades, focando prioritariamente na qualidade da caminhabilidade, no fluir dos transportes de massa e na oferta de moradia social. “O projeto mostrou muito desenvolvimento, integração, qualidade técnica e pioneirismo na região Centro-Oeste. Além disso, se destacou pela avaliação dos resultados, que indicou que 93% da população e 93% dos comerciantes avaliaram positivamente as mudanças”, avaliou a comissão técnica.

A coordenadora do Programa Reviva Campo Grande e subsecretária de Gestão e Projetos Estratégicos, Catiana Sabadin, destaca a área central como uma das mais acessíveis do país, garantindo a mobilidade ativa e a caminhabilidade como alguns dos principais ganhos da requalificação para a população. “A implantação do programa proporcionou uma das maiores extensões de calçadas padronizadas e acessíveis, com instalação de piso tátil direcional e de alerta, além de outros mecanismos, em relação a demais projetos de requalificação. Isso reflete diretamente na qualidade de vida das pessoas. Além disso, implantamos o conceito de ruas calmas na 14 de Julho. Sermos finalistas desse prêmio só aponta que estamos no caminho certo”.

A história

O Reviva Campo Grande foi executado através de financiamento junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e se refere a um conjunto de intervenções destinadas a promover a qualificação dos espaços públicos e a dinamização da economia da região central da cidade. Apesar de ser uma região de relevância histórica, vinha sofrendo um processo de declínio populacional, desaquecimento do comércio e aumento da violência. Diante disso, a proposta foi ampliar o número de frequentadores e fomentar a diversificação de usos e atividades, focando prioritariamente na qualidade da caminhabilidade, no fluir dos transportes de massa e oferta de moradia social.

O programa foi iniciado em 2017 e as primeiras obras para requalificação completa da Rua 14 de Julho aconteceram entre 2018 e 2019. As obras de requalificação do entorno da rua 14 de Julho, denominada de microcentro, iniciaram em 2021 e foram concluídas em 2022. Neste período também foram realizadas as obras de corredor de transporte público no centro.

O projeto contemplou ampliação e padronização das calçadas acessíveis, além da oferta de mobiliários e de arborização para melhoria do conforto dos pedestres. Em algumas vias e trechos o passeio foi ampliado, suprimindo pistas de rolamento e estacionamento de carros, bem como ampliados os raios de curvatura das esquinas para segurança nas travessias. A área foi transformada em local de trânsito calmo (limite de 30km/hora).

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