Com recursos da Política Nacional Aldir Blanc, operacionalizada pela Prefeitura de Campo Grande, a oficina “Contos e Cantigas” reuniu cerca de 20 participantes na Casa de Cultura. A atividade foi conduzida pelo Instituto Curumins e fez parte da programação local da PNAB.
Durante quatro encontros, a roda de histórias tomou conta do espaço, unindo música, oralidade e emoção. Professores, artistas e curiosos participaram da experiência que terminou com uma apresentação aberta ao público.
Para alguns, como o gestor Ricardo Kumm, foi um reencontro com a imaginação. “Eu vim completamente aberto, sem experiência alguma, e estou encantado com a possibilidade da contação de histórias como algo tão bonito”.
Para outros, como a pedagoga Rosimayre Ferreira e sua filha Maria Eduarda, a oficina ampliou ferramentas de comunicação e inclusão, como o uso da Libras na contação de histórias. “Eu adoro contar histórias e foi uma boa oportunidade. Gostei de poder narrar histórias que já conhecia dos livros. Fazer com a minha mãe foi ótimo”.
Maria Eduarda viu a oficina como espaço para crescer como futura intérprete. “Preciso me portar diante das pessoas. Contar histórias me ajuda nisso. Contei uma adaptação da ‘Cinderela Surda’ e espero que as pessoas se interessem mais pela Libras e pensem em incluir a comunidade surda”.
As oficineiras Marta Cel e Conceição Leite destacaram o talento dos participantes e a importância de manter ações culturais como essa. “A cidade precisa de mais encontros como esse, que despertam vozes e criam novos narradores para o mundo”, resumiu Marta.
#ParaTodosVerem As imagens mostram as oficinas.








