O mercado brasileiro de soja permaneceu em ritmo lento nesta sexta-feira (15). Houve pouca oferta para a soja disponível, com alguns lotes registrados em Paranaguá, com pagamento para 30 de janeiro.
Conforme analistas de Safras & Mercado, muitos produtores estão ausentes, acreditando que os preços possam subir por conta do clima adverso no Brasil.
A maioria das tradings já não tem mais soja disponível, apenas com ofertas para a safra nova. Com o dólar subindo um pouco e com Chicago volátil, os preços domésticos ficaram de estáveis a mais altos:
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 145 para R$ 146
- Região das Missões: avançou de R$ 144 para R$ 145
- Porto de Rio Grande: aumentou de R$ 151 para R$ 152
- Cascavel (PR): cresceu de R$ 138 para R$ 139
- Porto de Paranaguá (PR): valorizou de R$ 148 para R$ 149
- Rondonópolis (MT): subiu de R$ 130 para R$ 131
- Dourados (MS): foi de R$ 128,50 para R$ 129,50
- Rio Verde (GO): seguiu em R$ 130
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços predominantemente mais baixos para o grão e o farelo e mais altos para o óleo.
Apesar da forte demanda pelo produto norte-americano, o tom negativo preponderou. Na semana, a posição janeiro/24 do grão subiu 0,9%.
A maior competição com a Argentina, a previsão de chuvas em áreas brasileiras que sofrem com o déficit hídrico, no final da semana que vem, e a força do dólar frente a outras moedas
pressionaram as cotações.
Além disso, conforme agências internacionais, os preços ofertados pela oleaginosa da safra nova nos Estados Unidos vêm caindo.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 447.500 toneladas de soja em grãos para destinos não revelados, a serem entregues na temporada 2023/24. E mais 134.000 toneladas de soja em grãos para a China, a serem entregues também na temporada 2023/24.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 1,75 centavo ou 0,13% a US$ 13,15 3/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 13,31 1/2 por bushel, com recuo de 0,50 centavo ou 0,03%.
Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo fechou com alta de US$ 1,90 ou 0,47% a US$ 405,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 49,99 centavos de dólar, com alta de 0,48 centavo ou 0,96%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,45%, sendo negociado a R$ 4,9374 para venda e a R$ 4,9354 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9046 e a máxima de R$ 4,9508. Na semana, a moeda teve valorização de 0,17%.