domingo, 24 de novembro de 2024
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Veja como a alta do dólar influenciou o preço da soja no Brasil

O mercado brasileiro de soja apresentou certa volatilidade nesta quinta-feira (21). Com Chicago tendo forte queda e o dólar subindo em relação ao real, as cotações ficaram mistas no Brasil.

Alguns lotes foram negociados nos principais portos: Santos, Paranaguá e Rio Grande. Entretanto, o produtor segue retraído, esperando por melhores condições.

Analistas de Safras & Mercado estimam os volumes movimentados no dia entre 30 mil e 50 mil toneladas.

  • Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 144
  • Região das Missões: estabilizou em R$ 142
  • Porto de Rio Grande: decresceu de R$ 154 para R$ 153
  • Cascavel (PR): permaneceu em R$ 134
  • Porto de Paranaguá: ficou em R$ 144
  • Rondonópolis (MT): baixou de R$ 126 para R$ 125
  • Dourados (MS): permaneceu em R$ 125
  • Rio Verde (GO): desvalorizou de R$ 123 para R$ 122

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em forte baixa.

O clima de aversão ao risco no mercado financeiro internacional e o cenário fundamental compuseram um quadro negativo para os preços.

Após o banco central norte-americano sinalizar que pode voltar a elevar os juros ainda este ano, o dólar subiu forte frente a outras moedas, tirando competitividade dos produtos de exportação americanos.

Além disso, os investidores saíram das commodities e escolheram opções mais seguras.

Completando o quadro negativo, há a pressão sazonal exercida pelo avanço da colheita nos Estados Unidos, o fraco resultado das exportações americanas e a perspectiva de ampla safra no Brasil e na Argentina.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2023/24, com início em 1º de setembro, ficaram em 434.100 toneladas na semana encerrada em 14 de setembro. Analistas esperavam exportações entre 550 mil e 1,2 milhão de toneladas.

Contratos futuros

Foto: Reprodução

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 26,25 centavos ou 1,98% a US$ 12,93 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,10 3/4 por bushel, perda de 25,50 centavos de dólar, ou 1,90%, na comparação com o dia anterior.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com perda de US$ 7,00 ou 1,77% a US$ 388,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 58,40 centavos de dólar, com baixa de 0,89 centavo ou 1,50%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,12%, sendo negociado a R$ 4,9346 para venda e a R$ 4,9326 para compra.

Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,8902 e a máxima de R$ 4,9361.

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