As medidas de controle e enfrentamento da vassoura-de-bruxa da mandioca no Amapá somaram R$ 2,2 milhões em convênios e investimentos para o custeio da defesa agropecuária no estado, informou o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em nota.
Segundo a pasta, a doença, causada pelo fungo Ceratobasidium theobromae, atinge dez municípios do estado. A praga quarentenária é considerada “altamente destrutiva” para as lavouras de mandioca.
Combate à vassoura-de-bruxa é prioridade
Em reunião com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o enfrentamento da praga é prioridade da pasta com ações de apoio aos produtores e para garantia do abastecimento local.
“Essa emergência sanitária está recebendo total atenção. Já estão sendo implementados no Amapá, no valor de R$ 2,2 milhões. Caso sejam necessários mais recursos, estaremos prontos para disponibilizá-los”, assegurou o ministro.
O ministério cita ainda, entre as medidas adotadas pela pasta, a autorização do comércio da “mandioca braba (utilizada na produção de farinha)” e da macaxeira (mandioca de mesa)”, visando garantir renda aos produtores e o fornecimento contínuo de alimentos à população local.
“Essas medidas atendem à demanda dos produtores, que podem manter sua renda, e dos consumidores, que continuam tendo acesso a um alimento essencial para os amapaenses”, explicou Favaro. Ele mencionou a existência de pesquisas pela Embrapa para o desenvolvimento de variedades de mandioca tolerantes ou resistentes à doença.
Além do Amapá, o Pará também já registrou casos da vassoura-de-bruxa. Ambas as regiões estão em emergência fitossanitária para o surto da praga, estado máximo de alerta.