Os preços do feijão tem seguido direções opostas entre as diferentes variedades do produto, isso de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Conforme explica o Centro de Estudos, a variação se dá devido à transição de safra e estoques de diferentes características. O feijão carioca com qualidade de notas 9 ou superior apresenta oferta limitada. Assim, os vendedores vem elevando as pedidas e os compradores cederam e pagam valores mais altos pela variedade.
Já o feijão preto segue com oferta crescente desde a primeira safra, como explica o Cepea. Ainda assim os vendedores vem armazenando o feijão desta variedade, vendendo apenas quando há necessidade financeira, como explica o instituto.
Sobre a produção da safra 2024/25 de feijão preto a Conab prevê um aumento de 15% no comparativo com a temporada anterior. O montante estimado é de 819,7 mil toneladas.
Já para as variedades Carioca e Caupi a perspectiva é de queda de 2,5 e 4,8% respectivamente. Assim, a perspectiva de produção das duas variedades se limita a 1,79 milhão de toneladas e 616,3 mil toneladas respectivamente, de acordo com o Cepea.