segunda-feira, 20 de outubro de 2025

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Uso de touro bonsmara em vacas nelore pode melhorar qualidade da carne; saiba mais

A estratégia de cruzamento para obtenção de carne macia e precocidade é um dos focos da pecuária moderna, e a utilização do touro bonsmara em vacas e novilhas nelore é uma excelente forma de buscar essa qualidade.

Ao programa Giro do Boi, o zootecnista Alexandre Zadra destacou que o cruzamento é altamente recomendado e garante o objetivo do criador: machos precoces e fêmeas F1 de alto desempenho.

Confira:

O bonsmara é um taurino adaptado, formado na África do Sul, e seu cruzamento com o Nelore gera um animal meio-sangue que produz carne de excelente maciez. O especialista afirma que os machos F1 (bonsmara x nelore) serão precoces e produzirão carne de qualidade, aptos a participar de programas de bonificação da indústria, como o 1953 da JBS.

O bezerro meio-sangue bonsmara x nelore é um produto de alto valor que deve ser aproveitado no mercado. Para ter premiação com os machos nesse programa, eles devem ser castrados. As fêmeas, por sua vez, podem ser utilizadas para uma cria antes do abate.

Estratégia de alta rentabilidade

Zadra ressalta que, embora o marmoreio (gordura entremeada na carne) seja difícil de ser alcançado em animais meio-sangue, o produtor terá, sem dúvida, uma carne de qualidade. A obtenção do marmoreio depende de um aporte nutricional muito caprichado e prolongado, além da própria característica racial.

A ideia do pecuarista de utilizar as fêmeas F1 (bonsmara x nelore) para um tricross com o touro canchim é totalmente viável. O canchim, que também possui pelo curto, gerará heterose e produzirá bois espetaculares e bezerros muito bons e pesados.

Desmama precoce e aproveitamento genético

O ciclo se fecha com uma estratégia de alta rentabilidade: o produtor pode fazer a desmama precoce dos produtos do tricross e destinar as mães F1 (bonsmara x nelore) para o frigorífico. Dessa forma, ele produz excepcionais animais para o programa 1953, aproveitando o alto valor genético das fêmeas na ponta da cadeia.

Com informações de: girodoboi.canalrural.com.br.

Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.

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