O mercado brasileiro de soja teve mais um dia travado, com poucas ofertas e movimentação limitada. De acordo com o analista da Safras & Mercado, Rafael Silveira, o produtor segue de lado, e a demanda continua fraca tanto da indústria quanto da exportação. “O ritmo é lento mesmo com soja disponível. Na safra nova também quase nada de indicação, ninguém querendo se expor”, relatou.
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No geral, nesta quinta-feira (28), os preços ficaram estáveis a um pouco mais fracos, mas a diferença entre comprador e vendedor continua grande. Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), pouca oscilação, o mercado operou volátil, acompanhando a safra americana e os movimentos da China.
Preços do dia
- Passo Fundo (RS): caiu de 134,00 para 133,00
- Santa Rosa (RS): caiu de 135,00 para 134,00
- Rio Grande (RS): manteve em 139,00
- Cascavel (PR): caiu de 135,00 para 134,00
- Paranaguá (PR): manteve em 139,00
- Rondonópolis (MT): manteve em 127,00
- Dourados (MS): manteve em 127,00
- Rio Verde (GO): manteve em 124,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja na CBOT fecharam a quinta-feira com preços próximos da estabilidade. O mercado iniciou o dia pressionado pelo bom desenvolvimento das lavouras americanas, mas notícias positivas sobre negociações comerciais entre China e EUA reduziram as perdas. Um importante negociador chinês deve se reunir em breve com autoridades americanas, com aumento expectativas de acordo.
As exportações líquidas de soja dos EUA, para a temporada 2024/25, ficaram negativas em 189.200 toneladas na semana encerrada em 21 de agosto, com a Espanha liderando as compras, 71.500 toneladas. Para a temporada 2025/26, as exportações foram de 1.372.600 toneladas, acima da expectativa de 400 mil a 1 milhão toneladas, somando-se as duas temporadas.
O desempenho negativo do óleo se mantém devido às incertezas sobre a política de biodiesel nos EUA, enquanto a ampla oferta de soja e palma continua pressionando os preços.
Contratos futuros de soja
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 0,01 dólar, ou 0,09%, a US$ 10,28 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,48 por bushel, alta de 0,005 dólar ou 0,04%
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,90, ou 0,31%, a US$ 287,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 52,43 centavos de dólar, com perda de 0,72 centavo ou 1,35%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,18%, negociado a R$ 5,4060 para venda e R$ 5,4040 para compra, oscilando entre mínima de R$ 5,3968 e máxima de R$ 5,4318.