domingo, 22 de dezembro de 2024

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Soja: veja como ficaram os preços após as baixas de Chicago e do dólar

O mercado brasileiro de soja registrou preços de estáveis a mais baixos nesta sexta-feira (20). As baixas da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) e no dólar pressionaram as cotações internas.

Segundo a Safras Consultoria, a queda no câmbio ajuda a reforçar os prêmios, mas nada muito significativo no dia.

O mercado esteve bem lento na comercialização, mas na semana houve bons negócios: as negociações envolveram entre 900 mil toneladas e 1 milhão de toneladas no país.

Veja os preços da saca de 60kg

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 145 para R$ 144
  • Região das Missões: recuou de R$ 144 para R$ 142
  • Porto de Rio Grande: baixou de R$ 155 para R$ 153
  • Cascavel (PR): decresceu de R$ 135 para R$ 133
  • Porto de Paranaguá (PR): desvalorizou de R$ 145 para R$ 143
  • Rondonópolis (MT): caiu de R$ 126 para R$ 125
  • Dourados (MS): permaneceu em R$ 127
  • Rio Verde (GO): baixou de R$ 126 para R$ 124

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos. Em meio às incertezas que tomam conta do mercado financeiro global, os agentes aproveitaram para realizar parte dos lucros acumulados ao longo da semana.

Em termos fundamentais, a boa demanda pela soja americana e as preocupações com o atraso no plantio no Brasil preponderam nas últimas sessões e ajudaram a manter os contratos acima da casa de US$ 13 por bushel. Mas é importante frisar que o quadro de ampla oferta mundial ainda deve pressionar as cotações no curto prazo.

À medida que o plantio avançar na América do Sul e na reta final da colheita nos Estados Unidos, o mercado deverá voltar cada vez mais o foco para Brasil e Argentina. No Brasil, a previsão é de novo recorde de produção, superando as 160 milhões de toneladas. Na Argentina, após a seca da temporada passada, a disponibilidade deve dobrar.

Contratos futuros

Foto: Envato

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 13,25 centavos ou 1% a US$ 13,02 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,20 1/4 por bushel, perda de 11,50 centavos de dólar, ou 0,86%, na comparação com o dia anterior.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 0,90 ou 0,21% a US$ 423,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 53,39 centavos de dólar, com alta de 0,28 centavo ou 0,52%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,42%, sendo negociado a R$ 5,0312 para venda e a R$ 5,0292 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0256 e a máxima de R$ 5,0991. Na semana, a moeda teve desvalorização de 1,12%.

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