Os preços da soja caíram no Brasil nesta quinta-feira (4). A retração de Chicago forçou a queda doméstica; o dólar não teve impacto relevante.
O cenário é de baixos volumes negociados, com os produtores fora do mercado. Assim, as cotações são, predominantemente, nominais.
Os vendedores acreditam em uma quebra forte da safra brasileira e, portanto, que os preços possam subir mais.
Veja as cotações da soja disponível
- Passo Fundo (RS): caiu de R$ 137 para R$ 134
- Região das Missões: baixou de R$ 135 para R$ 132
- Porto de Rio Grande: diminuiu de R$ 143 para R$ 140
- Cascavel (PR): cresceu de R$ 131 para R$ 133
- Porto de Paranaguá (PR): se manteve em R$ 141
- Rondonópolis (MT): recuou de R$ 128 para R$ 126
- Dourados (MS): baixou de R$ 125,50 para R$ 125
- Rio Verde (GO): recuou de R$ 124 para R$ 122
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos.
Após a reação técnica de ontem (3), o mercado voltou a sentir a pressão exercida pela melhora das condições climáticas no Brasil. A demanda enfraquecida pela soja norte-americana completou o cenário baixista para os preços.
Com as recentes chuvas, o sentimento é de que as perdas de rendimento no Brasil foram estancadas. A produção deve ser menor que a esperada inicialmente, mas ainda assim cheia.
Além disso, a melhora na produção da Argentina, Uruguai e Paraguai devem mais que compensar uma provável quebra no Brasil.
Nos Estados Unidos, traders notam uma perda de ritmo nas vendas do país. Com cotações mais competitivas no Brasil, os compradores chineses voltam seu interesse para o mercado sul-americano.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 9,50 centavos ou 0,74% a US$ 12,67 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 12,76 1/2 por bushel, com perda de 8,50 centavos ou 0,66%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 4,20 ou 1,10% a US$ 376,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 48,16 centavos de dólar, com baixa de 0,44 centavo ou 0,90%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,17%, sendo negociado a R$ 4,9063 para venda e a R$ 4,9043 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9037 e a máxima de R$ 4,9357.
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