sábado, 21 de dezembro de 2024

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Soja: com dólar forte e realização de lucros, Chicago opera no vermelho

Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Após acumular três pregões de altas consecutivas, o mercado esboça um movimento de realização de lucros. As cotações atingiram o maior nível em seis semanas no início da sessão, refletindo as preocupações com as enchentes no sul do Brasil, que ameaçam reduzir a oferta do maior exportador global. A retração dos preços é influenciada pela aceleração do dólar frente a outras moedas correntes, diminuindo a competitividade das commodities estadunidenses.

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Nesta semana, os investidores voltam suas atenções para o avanço do plantio nos Estados Unidos, informações sobre os prejuízos no Rio Grande do Sul e para o relatório de maio do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), que será divulgado na sexta, 10.

Os contratos com entrega em julho estão cotados a US$ 12,12 3/4 por bushel, baixa de 2,75 centavos de dólar, ou 0,22%, em relação ao fechamento anterior.

Na sexta-feira (03), a soja fechou com preços mais altos, ampliando os ganhos semanais. As preocupações com a inundação das lavouras no Rio Grande do Sul e o cenário financeiro global de menor aversão ao risco ajudaram a sustentar as cotações. No balanço da semana, julho, o contrato mais negociado, subiu 3,2%.

Segundo dados da Emater, ainda resta 24% da área a ser colhida no Rio Grande do Sul. O mercado teme que o excesso de chuvas prejudique os trabalhos e resulte em perda no potencial produtivo do estado, que colheria nessa temporada a segunda maior safra do país.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 28,75 centavos dedólar, ou 2,45%, a US$ 11,99 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 11,99 1/2 por bushel, com ganho de 27,75 centavos ou 2,36%.

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